Fortaleza terá 200 estacionamentos para bicicletas

Não há um levantamento oficial sobre a quantidade de paraciclos espalhados na Capital. A Prefeitura tem como base uma mapa colaborativo.

Escrito por Redação ,

Sair de casa com transporte próprio e se preocupar onde vai estacionar. Precaução de quem tem carro? Também. Pois quem tem bicicleta sabe que esse é um receio, já que Fortaleza não têm um sistema de paraciclos - estruturas para estacionamento de bicicletas - distribuído de forma adequada em seu território. Sem contar com uma contagem oficial da quantidade de estruturas do tipo, a Capital receberá até o final de 2018 mais 200 paraciclos implantados pela Prefeitura. 

A implantação das estruturas terá início nesta quarta-feira (31) e será executada pela Prefeitura com o apoio da fundação norte americana Bloomberg Philanthropies e da Vital Strategies. 

Os primeiros paraciclos serão instalados em quatro áreas: entorno do Hospital Albert Sabin, na Área de Trânsito Calmo; na Avenida Antônio Sales, na Areninha do Pirambu e no Conjunto Ceará

Hoje, Fortaleza tem 4 sistemas de bicicletas compartilhadas, o que, segundo a Prefeitura, oferece uma nova forma de deslocamento acessível para a população. No entanto, explica a urbanista da iniciativa Bloomberg, Beatriz Rodrigues, essa é a primeira vez que a Prefeitura implanta paraciclos em larga escala. 

Segundo Beatriz não há um levantamento oficial sobre quantos paraciclos há em Fortaleza e o poder público se orienta por uma mapa colaborativo. Conforme esse mapeamento, a Capital hoje tem cerca de 162 instalações para estacionar e “prender” bicicletas, concentrados, sobretudo, em bairros da Regional II. 
 
Os locais que terão paraciclos, informa a urbanista, são aqueles que concentram grande fluxo de pessoas, como áreas próximas à escolas, shoppings, hospitais, avenidas e  equipamentos de cultura. 

O modelo de paraciclo a ser instalado pela Prefeitura é metálico e tem formato de U invertido. Do tipo que apoia o quadro da bicicleta. Esta estrutura, diz a urbanista, é a mais adequada pois os paraciclos baixos, em que só é possível prender a roda podem comprometer a bicicleta. “São os chamados entorna aro”, completa ela. 

Outra ação é o desenvolvimento é a produção de um manual para orientar a implantação de paraciclos pela população. O documento deverá ser lançado ainda este ano. “É uma forma de orientar os empresários, donos de estabelecimentos para a adequação do mobiliário urbano”, reforça Beatriz. 

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