Fortaleza tem pequeno aumento no número de óbitos por Covid-19, afirma Secretaria da Saúde

O secretário Dr. Cabeto reforçou a necessidade de atualização do plano de contingência contra a doença. E disse que, diferentemente do cenário estadual, na Capital há, além de aumento de casos, aumento de número de mortes

Escrito por Redação ,
Foto: Foto: Helene Santos

O Ceará tem registrado aumento no número de casos de Covid, nas últimas semanas, mas isso não tem gerado crescimento de mortes, conforme afirmou nesta quinta-feira (10), o secretário estadual da Saúde, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, Dr. Cabeto. No entanto, em Fortaleza a situação é um pouco distinta. De acordo com ele, nos últimos períodos, houve um discreto aumento do número de óbitos na Capital. Em pronunciamento nesta manhã, o secretário não especificou os dados, mas conforme a plataforma Integrasus, o acréscimo de mortes ocorreu nas últimas três semanas epidemiológicas, com início no dia 15 de novembro e término no dia 5 de dezembro. Nesse intervalo, a Capital teve, respectivamente 20, 23 e 25 mortes por Covid, a cada semana. 

 

Na manhã desta quinta-feira (10), o secretário reiterou a necessidade de atualização do Plano Estadual de Contingência contra a Doença pelo Coronavírus (Covid-19). Conforme noticiado pelo Diário do Nordeste, segundo o documento produzido pela Sesa, o Ceará está na fase 2 - caracterizada por perigo iminente- para uma possível segunda onda da doença. O plano tem recomendações técnicas aos profissionais da saúde e à população sobre como proceder na atual situação. As ações são divididas em cinco fases. 

 "(No Ceará) tivemos acréscimo do número de casos, sem tanta repercussão no número de óbitos e assim a gente espera que continue. Aliás, é para isso que atualizamos o plano. Para garantir às pessoas mais segurança e melhor acesso. Nós estamos nos preparando para caso haja um aumento maior, o estado esteja preparado como tem feito nos últimos meses", explica o secretário da Saúde. 

 

O Plano atualizado estabelece diretrizes para a rede de saúde de como devem proceder as ações na vigilância epidemiológica, sanitária, laboratorial e também na imunização, na atenção primária à saúde e na área de comunicação e divulgação. O documento também atualiza as condutas terapêuticas consideradas hoje realmente eficazes e reorganiza a rede laboratorial. Nele há reforço que o teste molecular, RT-PCR, é o principal exame diagnóstico para Covid-19. 

Mortes por Covid-19 em Fortaleza

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