Estudantes arcam com as despesas pessoais

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Redação producaodiario@svm.com.br
Receber estudantes estrangeiros por um período de seis meses a um ano pode parecer caro, mas há muito mais responsabilidades do que gastos relacionados a esta estadia. Na maioria das vezes, as famílias hospedeiras apenas cedem o quarto e alimentação para o “novo filho”, embora haja aquelas que não deixam o estudante arcar com suas despesas pessoais.

No entanto, a orientação do AFS é que as famílias estejam preparadas, primeiramente, para o contato com uma cultura diferente da sua, sendo o gasto colocado em outro plano.

Enquanto isso, os alunos sabem que eles devem arcar com todos os gastos, principalmente nas viagens pelo País e festas nos fins de semana, como também os demais cursos que possam surgir durante o intercâmbio no Brasil. “Os alunos vêm instruídos a gastarem com seu próprio dinheiro. O que a família gasta é com alimentação e dormida”, salienta Laurinda do AFS.

É o que acontece constantemente com o alemão Jan Göldner, 17 anos, intercambista do programa colegial. Recém chegado ao Brasil, Jan ficou admirado com a capoeira e o surf. O resultado: pagar um curso para aprender como se equilibrar na prancha e seguir o ritmo certo da copeira.

“Quando ele quer fazer alguma coisa, ele entra em contato com o pai na Alemanha e pede dinheiro para o curso ou viagem, caso surja”, informa a dentista Carla Vasconselos, a nova mãe do alemão.

Desta forma Jan já está com viagem marcada para aproveitar uma temporada na Amazônia e quem sabe, posteriormente, o Carnaval em Recife.