Asiáticos dominam restaurantes
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Até pouco tempo, a presença de orientais em Fortaleza era bem mais ostensiva nos grandes corredores da cidade, onde ganhavam a vida no comércio informal, principalmente na venda de camisetas, tênis, relógios e óculos. Atualmente, a nova invasão ocorre no setor de restaurantes, sendo que cada vez mais chineses, principalmente, apostam numa gastronomia mista, em que oferecem pratos de suas regiões, com aqueles tipicamente cearenses.
O “boom” dos restaurantes chineses que se disseminam em Fortaleza pode não ter uma data precisa, de quando começou. No entanto, chama a atenção o fato de que cada vez mais restaurantes com nomes da terra passaram a ter uma denominação alusiva à cultura oriental, além da troca de proprietários ou de administradores.
Esse é o caso do restaurante Delícias da China, localizado na Avenida Costa Barros. Até sete meses atrás, chamava-se Picanha à Moda. Além da mudança de nome, o novo proprietário, o chinês Ye Li Feng, 30 anos, também alterou o cardápio, oferecendo não apenas pratos próprios da gastronomia de seu país, como também os regionais, como a caranguejada, o baião-de-dois e a carne de sol.
Ye Li Feng é um exemplo de trabalhador chinês que mudou de atividade de subsistência desde que chegou ao Brasil, há dois anos. Nos primeiros momentos de convivência na terra brasileira, sobrevivia do comércio informal em São Paulo, onde vendia desde camisetas, tênis até objetos de ornamentos pessoais.
A idéia de vir a Fortaleza, conforme conta Ye Li Feng, foi motivada por amigos, já residentes na Capital cearense. Com o dinheiro que tinha comprou o Picanha à Moda, mas entende, hoje, que não foi um bom negócio.
“São muitos empregados, muitas obrigações e o ganho é muito pouco”, diz o comerciante num português precário.
Ye Li Feng, a exemplo de muitos dos seus compatriotas, optou pelo sistema de self-service, partindo da percepção de que poderia lucrar mais no comércio de comidas preparadas. O quilo no Delícias da China custa R$ 9,99, o que considera como um preço baixo e que não compensa o investimento.
Bem mais caro, o Novo Fogão, localizado na Avenida Barão de Studart, é mais outro restaurante chinês que partiu para o sistema de self-service, também mesclando as culinárias chinesas e japonesas ao tipicamente brasileiro. Por quilo, a comida custa R$ 25,90.
A gerente é a descendente de japoneses Marta Naomi Kawasaki, reconhecendo que a saída para os novos restaurantes locais foi também apresentar para a clientela uma diversidade de alimentos, que melhor atendesse aos sabores universais.
“Temos uma clientela local cativa, mas também estamos atraindo um grande número de turistas. O que importa é os que visitantes passaram a ter em Fortaleza mais opções para se comer bem e por um preço acessível”, afirma Naomi.
Com isso, o Novo Fogão (que antes se chamava Fogão à Lenha e também pertencia a chineses), dispõe nos seus bufês, 16 tipos diferentes de saladas e de 20 a 30 itens, abrangendo carnes assadas na brasa, camarões a alho e óleo, até o sushi japonês e o arroz e macarrão shop suy chineses.
Naomi acredita que o mercado ainda está longe da saturação da oferta do estilo oriental de ser. Para ela, a competividade será sempre vencida para os mais habilidosos e atentos aos gostos da clientela.
O “boom” dos restaurantes chineses que se disseminam em Fortaleza pode não ter uma data precisa, de quando começou. No entanto, chama a atenção o fato de que cada vez mais restaurantes com nomes da terra passaram a ter uma denominação alusiva à cultura oriental, além da troca de proprietários ou de administradores.
Esse é o caso do restaurante Delícias da China, localizado na Avenida Costa Barros. Até sete meses atrás, chamava-se Picanha à Moda. Além da mudança de nome, o novo proprietário, o chinês Ye Li Feng, 30 anos, também alterou o cardápio, oferecendo não apenas pratos próprios da gastronomia de seu país, como também os regionais, como a caranguejada, o baião-de-dois e a carne de sol.
Ye Li Feng é um exemplo de trabalhador chinês que mudou de atividade de subsistência desde que chegou ao Brasil, há dois anos. Nos primeiros momentos de convivência na terra brasileira, sobrevivia do comércio informal em São Paulo, onde vendia desde camisetas, tênis até objetos de ornamentos pessoais.
A idéia de vir a Fortaleza, conforme conta Ye Li Feng, foi motivada por amigos, já residentes na Capital cearense. Com o dinheiro que tinha comprou o Picanha à Moda, mas entende, hoje, que não foi um bom negócio.
“São muitos empregados, muitas obrigações e o ganho é muito pouco”, diz o comerciante num português precário.
Ye Li Feng, a exemplo de muitos dos seus compatriotas, optou pelo sistema de self-service, partindo da percepção de que poderia lucrar mais no comércio de comidas preparadas. O quilo no Delícias da China custa R$ 9,99, o que considera como um preço baixo e que não compensa o investimento.
Bem mais caro, o Novo Fogão, localizado na Avenida Barão de Studart, é mais outro restaurante chinês que partiu para o sistema de self-service, também mesclando as culinárias chinesas e japonesas ao tipicamente brasileiro. Por quilo, a comida custa R$ 25,90.
A gerente é a descendente de japoneses Marta Naomi Kawasaki, reconhecendo que a saída para os novos restaurantes locais foi também apresentar para a clientela uma diversidade de alimentos, que melhor atendesse aos sabores universais.
“Temos uma clientela local cativa, mas também estamos atraindo um grande número de turistas. O que importa é os que visitantes passaram a ter em Fortaleza mais opções para se comer bem e por um preço acessível”, afirma Naomi.
Com isso, o Novo Fogão (que antes se chamava Fogão à Lenha e também pertencia a chineses), dispõe nos seus bufês, 16 tipos diferentes de saladas e de 20 a 30 itens, abrangendo carnes assadas na brasa, camarões a alho e óleo, até o sushi japonês e o arroz e macarrão shop suy chineses.
Naomi acredita que o mercado ainda está longe da saturação da oferta do estilo oriental de ser. Para ela, a competividade será sempre vencida para os mais habilidosos e atentos aos gostos da clientela.