Após questionamentos, Roberto Cláudio reafirma realização de Réveillon de Fortaleza

A menos de uma semana para a virada do ano, o prefeito Roberto Cláudio reassegurou hoje a realização do Réveillon de Fortaleza e minimizou questionamento protocolado na Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública e na Procuradoria da República no Estado do Ceará pelo Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec), no último dia 17, pedindo o embargo das despesas da Prefeitura e a transferência dos recursos para o custeio da saúde.

O prefeito afirmou que a pendência "já foi esclarecida" e que, neste momento, não há questionamento legal ao Réveillon. "Havia uma série de questionamentos, mas a produto de desinformação", pontuou.

Vantagens

Roberto Cláudiu apontou existir pelo menos três grandes razões para que o evento fosse realizado na cidade. A primeira é que a previsão orçamentária da Prefeitura para a festa de Réveillon é um recurso exclusivo para o custeio da programação cultural e de eventos da cidade. "Não há nenhum real da saúde comprometido com a festa".

Ele destacou ainda que o evento é público, mas conta com patrocínio privado. "O que tem de verba pública envolvida é muito menor que a receita que o Réveillon arrecadará para o município. Ele está gerando agora uma ocupação hoteleira de 100% em plena crise. As receitas que serão advindas serão muito maiores que o gasto direto do município".

Outro ponto ressaltado pelo gestor foi o caráter popular da festa. "Muita gente que reclama do Réveillon de Fortaleza está virando o ano em Miami, na França, na Europa e não está passando aqui na cidade. E o nosso povo tem direito a uma festa popular digna, bacana, para levar suas famílias de forma segura". 

Saúde

Sobre os questionamentos ao estado da saúde pública na capital, o prefeito apontou que, diferente de outras cidades brasileiras, Fortaleza está ampliando os gastos com saúde. 

"Na contramão de outras cidades do Brasil que estão fechando serviços de saúde, a gente está ampliando a oferta de serviços. É para a gente gastar 15% do orçamento global com saúde, e estamos gastando 28%. Triplicamos a cobertura do PSF, abrimos mais 200 novos leitos hospitalares, três UPAs. Estamos com o IJF 2 começando no próximo ano e as reformas dos três frotinhas", rebateu.