2,4 milhões de doses da Coronavac compradas pelo Governo do Ceará serão enviadas ao interior

Chegada dos imunizantes foi adiada para setembro; 600 mil doses restantes ficarão em Fortaleza

Escrito por Theyse Viana , theyse.viana@svm.com.br
vacina coronavac Ceará
Legenda: 3 milhões de doses da Coronavac foram compradas pelo Ceará diretamente ao Instituto Butantan
Foto: Thiago Gadelha

O Ceará deve receber, em setembro, 3 milhões de doses da vacina Coronavac compradas diretamente do Instituto Butantan, com recursos do Governo do Estado. Do total, 2,4 milhões de doses serão enviadas a cidades do interior.

As 600 mil restantes serão aplicadas em Fortaleza. Todo o estoque de imunizantes será utilizado para aplicação de 1ª e 2ª doses na população geral, de 18 a 59 anos de idade, segundo definição da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), no último dia 19.

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A distribuição aos municípios, conforme documento da CIB, será feita com base no número de pessoas cadastradas no Saúde Digital, e ficará a cargo da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa).

Sayonara Cidade, presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Ceará (Cosems), pontua que as novas doses darão “maior celeridade ao processo de imunização no interior”, que está atendendo, em média, a população entre 20 e 24 anos.

“Os municípios demoraram mais a avançar por causa do cadastro no Saúde Digital, mas agora as coberturas estão boas, de acordo com o esperado. Com as novas doses, podemos concluir o público maior de 18 anos e iniciar nos adolescentes”, estima.

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Envio de doses adiado

A previsão anterior era de que as 3 milhões de doses chegassem ao Ceará ontem, dia 25 de agosto, mas, de acordo com a Sesa, o recebimento foi adiado para o mês seguinte, quando o Butantan concluirá a entrega de 100 milhões de doses ao Ministério da Saúde.

O governador de São Paulo, João Doria, reforçou que só após o término do contrato com o Governo Federal, na terça-feira (31), o instituto poderá entregar as vacinas para estados e municípios que compraram de forma direta, como o Ceará.

Segundo o governador Camilo Santana, a intenção da compra é prevenir os atrasos causados pela distribuição do Plano Nacional de Imunização (PNI).

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