O auxiliar fixo Léo Porto fica no comando até a chegada do novo treinador
O Fortaleza completou uma semana útil de trabalho sem um novo treinador. Desde a demissão de Enderson Moreira, no último domingo (25), o clube quer um profissional para o cargo e tem atividades coordenadas pelo auxiliar fixo Léo Porto.
Com a disputa do Campeonato Cearense, o intervalo é importante para aprimorar os aspectos táticos dos últimos jogos e, no caso do próximo comandante, iniciar a respectiva filosofia de trabalho.
"Foi mais um passo do departamento de futebol, de ter um profissional da casa que conheça o outro trabalho e ajuda na transição. É uma função também do preparador de goleiro, o auxiliar de preparação física e de outros, tem uma continuidade do trabalho. Ele é muito importante nisso e se vier um nome estrangeiro, vai ser ainda mais importante porque o Léo Porto fala espanhol".
Pela escolha cautelosa, a tendência é que o próprio Léo Porto assuma a equipe à beira do gramado contra o Caucaia, neste sábado (1º), às 19h, pela 2ª rodada do Estadual. No retrospecto recente, o auxiliar ficou no posto contra o Atlético-MG, pelo Brasileirão, em janeiro de 2021. Na época, o então treinador Enderson tinha testado positivo para Covid-19.
Na procura, os nomes foram consultados para apresentação do elenco e estrutura. A tendência é de uma definição que necessite de mais tempo.
"Nós traçamos um perfil do técnico, que seja ofensivo, que goste da bola, de atacar. Entendemos que isso é necessário para enfrentar a Série A, vencer os jogos de times como o padrão de investimento do nosso. Pode ser um treinador estrangeiro sim, e estamos conversando. Não tenho pressa, mas não estou perdendo tempo, todo o meu tempo e do departamento de futebol está voltado para escolher", detalhou Paz.
A gestão tricolor almeja um nome com vocação ofensiva e que encare o clube como um desafio na carreira. O primeiro alvo, ainda no mercado nacional, foi Fernando Diniz, mas as tratativas não avançaram.