O Governo do Estado suspendeu em Fortaleza a prática de atividades físicas individuais ou coletivas em espaços público ou privados a partir desta sexta-feira (5), durante vigência do decreto de lockdown para conter a pandemia de Covid-19. Os jogos de futebol no Ceará, em âmbitos regional e nacional, foram mantidos.
Até o dia 18 de março, os clubes cearenses poderão participar, em estádios locais, apenas da Copa do Brasil e da Copa do Nordeste. O Campeonato Cearense ficará paralisado na Capital.
Esporte em Fortaleza durante o novo lockdown
- Interrompida: prática de atividades físicas individuais ou coletivas em espaços público ou privados abertos ao público
- Liberado: jogos profissionais de futebol de âmbito regional e nacional, desde que fechados ao público.
Deste modo, somente atividades essenciais devem ser exercidas, como funcionamento de supermercados e hospitais. No documento, o poder executivo liberou a abertura de escolas para crianças até 3 anos de idade.
Em contato com as diretorias de Ceará e Fortaleza, todos foram unânimes ao reconhecer o momento grave no Estado. O presidente tricolor Marcelo Paz buscou ressaltar, no entanto, que o esporte é praticado em ambiente controlado e defendeu a sequência da modalidade.
"Entendo que o futebol é uma atividade que não traz risco para a saúde pública. É um ambiente altamente controlado, que aprendeu a conviver com a Covid-19, e que é uma opção de entretenimento para a população que vai ficar em casa em função do lockdown. Assim como outras atividades como a construção civil, por exemplo, que vai manter. O futebol também deveria manter", explicou.
Lockdown em Fortaleza
A medida para conter o crescimento de casos do novo coronavírus foi anunciada por Camilo Santana em transmissão ao vivo na quarta-feira (3), ao lado do prefeito José Sarto (PDT) e do secretário de saúde, Dr. Cabeto. O endurecimento das regras de isolamento social ocorre em meio ao aumento de casos e óbitos no Estado. Somente nesta quarta-feira (3), 84 mortes foram registradas no Ceará por conta da Covid-19.
“Sabemos que não é uma decisão fácil. Sei o quanto isso afeta a economia do Estado. Nos últimos seis anos, o que eu mais lutei foi para que a economia do Estado crescesse, gerasse emprego. Mas, neste momento, a única forma que temos até vacinar a população, é fazer o isolamento social rígido”, disse Camilo.