Quem foi Al-Zawahiri, chefe da Al-Qaeda morto pelos Estados Unidos
Homem era um dos terroristas mais procurados do mundo
Al-Zawahiri, líder da Al-Qaeda morto pelos Estados Unidos aos 71 anos no último sábado (30), foi considerado o cérebro por trás dos atentados de 11 de setembro de 2001, que deixaram quase 3.000 mortos em Nova York. Ele assumiu a liderança da organização terrorista e foi o sucessor de Osama bin Laden, em 2011.
Al-Zawahiri era um dos terroristas mais procurados do mundo pelos Estados Unidos, que ofereciam US$ 25 milhões em recompensa por qualquer informação que levasse a sua prisão ou condenação.
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"Reiteramos claramente esta noite que não importa quanto tempo demore, onde se esconda, se alguém representa uma ameaça para nossa população, os Estados Unidos o encontrarão e o eliminarão", insistiu Biden.
Médico e cirurgião por formação
O líder da Al-Qaeda nasceu no Egito e era médico e cirurgião por formação. Ele começou a se envolver com movimentos políticos de natureza religiosa aos 15 anos.
Era de uma família de classe média. Filho de um professor de farmácia e neto materno do presidente da Universidade do Cairo, onde estudou medicina.
Al-Qaeda
Quando Ayman al-Zawahiri herdou em 2011 uma organização decadente, precisou, para sobreviver, multiplicar as "franquias" e seus juramentos de lealdade circunstanciais, da Península Arábica ao Magrebe, da Somália ao Afeganistão, Síria e Iraque.
"Apesar da liderança de al-Zawahiri, o grupo ainda enfrenta sérios desafios. Por um lado, há a questão de quem vai liderar a Al-Qaeda quando al-Zawahiri se for", disse Colin Clarke, pesquisador do Soufan Group.
No fim de 2020, houve rumores de que ele havia morrido por uma doença cardíaca, mas o líder reapareceu em um vídeo.
Em agosto de 2020, o número dois da Al-Qaeda, Abdullah Ahmed Abdullah, foi morto nas ruas de Teerã por agentes israelenses durante uma missão secreta liderada por Washington, segundo The New York Times.
O anúncio acontece quase um ano após a caótica retirada das forças americanas do Afeganistão que permitiu aos talibãs recuperar o controle do país após 20 anos.