Quem é Melania Trump, primeira-dama que retorna à Casa Branca após vitória de Trump
Ex-modelo teve uma passagem discreta pela residência oficial da Presidência em Washington, entre 2017 e 2021
Melania Trump, de 54 anos, vai retornar à Casa Branca como primeira-dama em 2025, após o marido, Donald Trump, garantir votos para ser eleito presidente dos Estados Unidos. Apesar de estar envolvida em algumas polêmicas, a ex-modelo teve uma passagem discreta pela residência oficial da Presidência em Washington, entre 2017 e 2021.
Para a futura primeira-dama, a atual campanha presidencial, que esteve marcada por duas tentativas de assassinato contra o marido, era "muito mais perigosa" que as anteriores e ela confessou ser "bastante seletiva" na hora de decidir aonde ia e o que faria.
Nascida na antiga Iugoslávia – atual Eslovênia –, em 1970, ela se tornou modelo e se mudou para Nova York em 1996. Conheceu Trump dois anos depois e logo iniciou o relacionamento com o magnata. Eles se casaram em 2005 e, após um ano, Melania se tornou cidadã norte-americana.
Autobiografia
A ex-modelo ganhou as manchetes ao usar “Melania”, sua autobiografia de 182 páginas, para expressar sua posição em favor do direito ao aborto. Ela revelou que Donald sempre soube qual era sua opinião sobre o tema.
"Como pessoa privada, que frequentemente tem sido alvo de escrutínio público e de declarações falsas, sinto a responsabilidade de esclarecer os fatos", declarou em um vídeo nas redes sociais durante a divulgação do livro. "Acredito que é importante compartilhar minha perspectiva, a verdade", acrescentou.
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A autobiografia de Melania inclui diversas fotos que retratam sua infância e a vida com Donald Trump. Ela menciona a polêmica envolvendo os atletas trans e diz que, embora apoie “totalmente a comunidade LGBTQIA+”, acha que mulheres trans não deveriam participar de competições femininas.
Melania critica a atriz Rosie O’Donnell – que mantém uma inimizade com Trump desde antes de ele entrar para a política – por sugerir que seu filho com o ex-presidente, Barron, pode ser autista. Esse fato irritou a ex-primeira-dama e a levou a lutar contra o ciberbullying, uma iniciativa que defendeu sob o lema "Be Best".
Aparente distanciamento de Trump
O aparente distanciamento entre Melania e Donald Trump alimentou durante anos especulações sobre o tipo de relação que mantêm.
"Acredito que ela ama o seu marido", disse o próprio Trump em uma entrevista à Fox News em meados de setembro. "Agora que penso nisso, isso provavelmente é uma grande surpresa para muita gente, mas ela ama seu marido", insistiu.
Melania fez poucas aparições na campanha, mas esteve no comício do marido no Madison Square Garden, em Nova York.
Jaqueta polêmica
Após considerar que a experiência como imigrante lhe “abriu os olhos para as dificuldades enfrentadas por todos aqueles que desejam se tornar cidadãos americanos”, ela citou a polêmica causada pela jaqueta com a mensagem “REALLY DON’T CARE, DO U?" ("Realmente não me importo, e você?", em tradução livre), que usou em uma viagem à fronteira sul para visitar crianças imigrantes.
A futura primeira-dama afirma que a jaqueta não se referia às crianças, e sim "aos veículos de comunicação", e que seu objetivo era mostrar que não se preocupava com o que diziam sobre ela.