Bombardeio russo em estação ferroviária na Ucrânia deixa pelo menos 25 mortos e 31 feridos

Um míssil atingiu diretamente um dos vagões e quatro deles ficaram em chamas, segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky

Escrito por AFP ,
Trem bombardeado
Legenda: Bombardeio russo em estação ferroviária na Ucrânia deixa 15 mortos e 50 feridos
Foto: Reprodução / Twitter @DmytroKuleba

Um bombardeio russo contra uma estação ferroviária no centro da Ucrânia deixou pelo menos 25 mortos e 31 feridos nesta quarta-feira (24), segundo o balanço atualizado divulgado pela empresa que opera o serviço ferroviário no país.

"De acordo com as informações da manhã, temos 25 mortos, incluindo duas crianças. Trinta e uma pessoas ficaram feridas, incluindo duas crianças", afirmou a companhia no Telegram.

O ataque foi revelado pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em sua mensagem de vídeo ao Conselho de Segurança da ONU. Na ocasião, ele prometeu que o país lutará "até o fim", sem fazer nenhuma concessão ou compromisso, em uma mensagem pelo Dia da Independência ucraniana, que coincide com a data em que a guerra completa seis meses.

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O bombardeio atingiu a estação de Chaplyne, na região de Dnipropetrovsk, centro da Ucrânia. Zelensky afirmou que quatro vagões de passageiros foram incendiados.

Dia da Independência

O ataque foi realizado no Dia da Independência da Ucrânia, que em 1991 se separou da União Soviética. Nesta quarta também completam-se seis meses do início da invasão da Ucrânia pelas tropas russas, em 24 de fevereiro.

Nas primeiras horas da celebração do Dia da Independência, cidades como Kharkiv (nordeste) ou Zaporizhzhia e Dnipro (centro) foram atingidas por explosões, informaram as autoridades locais. Atualmente, os combates se concentram principalmente no leste e no sul da Ucrânia, onde a linha de frente parece bloqueada.

Outras regiões do país também são frequentemente bombardeadas pela Rússia, que utiliza mísseis de longo alcance, segundo autoridades ucranianas. "É difícil, mas cerramos os punhos e estamos lutando pelo nosso destino", acrescentou Zelensky.

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