Motorista de aplicativo é ameaçado com arma de fogo na cabeça e tem carro roubado no Pici
Um dos suspeitos, que usava tornozeleira eletrônica, foi preso em flagrante. A Polícia Militar conseguiu recuperar o veículo da vítima
Um motorista de aplicativo teve o carro roubado, na noite de quinta-feira (15), no Pici, em Fortaleza. Na ocasião, dois homens o renderam, colocaram uma arma de fogo na cabeça dele e levaram o veículo e pertences da vítima. Logo após, um dos suspeitos foi preso no mesmo bairro onde o crime aconteceu.
À reportagem, o trabalhador (identidade preservada) informou que estava passando pela Rua Santo Amaro quando decidiu parar em um estabelecimento comercial.
Quando estacionou, foi surpreendido por dois homens. Um deles apontou uma arma de fogo para a cabeça do profissional, especificamente no rosto, e mandou o motorista de aplicativo descer do carro.
'Pensei na minha vida'
De acordo com o trabalhador, a dupla lhe perguntou se o veículo tinha equipamento de rastreio ou bloqueio, e ele, "por questão de segurança", informou que não.
Em seguida, os dois homens fugiram com o carro, levando ainda o aparelho celular e os documentos do profissional e do pai dele, que estavam no veículo.
"Nunca tinha passado por isso [ter o carro roubado], e espero nunca mais passar. [Na hora do crime] Pensei na minha vida, para me proteger. Não tive reação, não pensei em fazer nada do tipo. Apenas entreguei o que eles pediram e me retirei do local", explicou o motorista de aplicativo.
Prisão
Logo após o fato, agentes do 18º Batalhão localizaram o veículo na Rua Capiaba, também no Pici. Um dos suspeitos, identificado como Mário César da Silva Filho, 23, foi preso em flagrante e conduzido ao 10º Distrito Policial, no bairro Antônio Bezerra. O carro da vítima também foi restituído.
"O homem, que não reagiu à ofensiva policial, tem antecedentes criminais por tráfico de drogas, posse irregular de arma de fogo, corrupção de menor, crime de trânsito e receptação", informou, em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
Ainda de acordo com a Pasta, as investigações sobre o caso continuam na tentativa de identificar os "outros suspeitos" da ação criminosa.