Quem ganhou a presidência do Senado? Veja resultado da votação
A votação, secreta e por cédulas, ocorreu nesta quarta-feira (1º), na sede do Congresso Nacional
Após a posse dos 27 senadores eleitos em 2022 nesta quarta-feira (1º), o Senado Federal escolheu, em votação, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de 46 anos, como presidente da Casa para o biênio 2023/2024. O senador foi reeleito por 49 votos a 32 votos de seu adversário, Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Bolsonaro.
A cerimônia e a votação ocorreram na sede do Congresso Nacional e foram transmitidas ao vivo pela TV Senado. Os candidatos ao cargo discursarem para defender seus ideais e propostas e, logo após, o parlamentar realizaram votação secreta com o uso de cédulas.
Após a reeleição, Pacheco disse que a "democracia está de pé" e indicou que a "polarização tóxica" no Brasil deve ser "erradicada".
Pacificação não significa se calar diante de atos golpistas. Pacificação é buscar cooperação. Pacificação é lutar pela verdade. Pacificação é abandonar o discurso de nós contra eles e entender que o Brasil é imenso e diverso, mas é um só. O Brasil é um só
Veja a sessão:
Quem eram os candidatos
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) tentava a reeleição, e conseguiu. Ele tinha o apoio dos partidos da base do Governo Lula, além das legendas de centro. Já Rogério Marinho (PL-RN), tinha, na votação, o suporte da oposição, como PL, PP e Republicanos.
Eduardo Girão, do Podemos-CE, também concorria, mas desistiu da candidatura antes do início da votação, declarando apoio a Marinho.
Saiba mais sobre Rodrigo Pacheco
O parlamentar reconduzido à presidência do Senado é de Porto Velho, em Roraima. mas vive em Minas Gerais desde a infância. Foi lá que o político se formou em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG) e iniciou sua vida política. Na profissão de formação, atuou no ramo criminalista, tendo sido membro, também, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Chegou ao Congresso em 2015 pelo MDB como deputado federal. Um ano depois, votou pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A sua atuação na Câmara Federal destacou-se, ainda, pela presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Já no primeiro mandato como senador, chegou ao comando da Casa Alta com o apoio do antecessor, Davi Alcolumbre (União-AP). Durante o governo Bolsonaro, buscou manter-se neutro, mas sem deixar de dialogar com a gestão. Ao longo dos anos, contudo, foi se distanciando do ex-presidente.