Legislativo Judiciário Executivo

Lula e Nicolás Maduro se reúnem em Brasília, nesta segunda-feira (29)

O encontro atende a um convite do presidente do Brasil

Escrito por Redação ,
Lula e Maduro subindo as escadas
Legenda: Os presidentes já estão reunidos em Brasília
Foto: Reprodução/Instagram

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, nesta segunda-feira (29), em Brasília, no Palácio do Itamaraty. O encontro atende a um convite feito pelo próprio presidente Lula.

Conforme o Ministério das Relações Exteriores, os mandatários devem repassar os avanços no processo de normalização das relações bilaterais, iniciado no último 1º de janeiro, incluindo a reabertura das respectivas embaixadas e setores consulares e a recente designação do embaixador da Venezuela no Brasil.

"Os presidentes tratarão dos resultados da recente missão multidisciplinar à capital venezuelana, organizada pela Agência Brasileira de Cooperação, e que contou com representantes de mais de 20 órgãos governamentais brasileiros. Atenção especial será atribuída aos temas fronteiriços, com destaque para a proteção das populações que residem nessa faixa, entre elas os povos Yanomami", comunicou a pasta brasileira.

Também estarão em pauta agendas regionais, como a integração sul-americana e a cooperação amazônia, e as eleições venezuelanas de 2024.

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Comércio bilateral

Conforme o Ministério, o comércio bilateral entre Brasil e Venezuela alcançou, em 2022, cerca de US$ 1,7 bilhão, com exportações brasileiras de US$ 1,3 bilhão e importações de quase US$ 400 milhões.

Chefes de Estado

Segundo o Metrópoles, pelo menos dez chefes de Estado estão confirmados na reunião de Lula com Maduro.

No Twitter, o presidente brasileiro já havia informado que receberia, nesta semana, presidentes da América do Sul para discutir "o futuro da nossa região". "Nenhum país cresce sozinho. Temos que trabalhar com nossos vizinhos na construção de parcerias pelo desenvolvimento econômico da região, fortalecimento de laços culturais e na defesa da democracia".

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