Deputado Paulo Guedes diz que carro em que estava foi alvejado por tiros em Minas Gerais
Segundo o líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados, o autor dos disparos seria um policial militar à paisana
O deputado federal Paulo Guedes (PT-MG) revelou, nesse domingo (25), que o carro em que trafegava foi alvejado por disparos de arma de fogo durante um evento político realizado em Montes Claros (MG). Segundo o político, que é candidato, o autor dos tiros seria um policial militar à paisana.
Ele relatou que três tiros foram disparados do interior de um veículo branco. O suspeito chegou a ser identificado, mas teve que ser escoltado pela Polícia Militar devido ao clamor popular no entorno da ocorrência. Um homem e uma mulher que acompanhavam o indivíduo também foram detidos na ocasião. As informações são do jornal Estado de Minas.
“Não vamos sair da frente da viatura enquanto a PF não chegar”, disse Paulo Guedes, acrescentado que o ataque teve viés político. “Até aonde vai esse ódio?”.
Ainda conforme o líder da bancado do PT na Câmara dos Deputados, esse teria sido o terceiro episódio de ameaça e intimidação contra a campanha dele. “Estávamos em uma carreata, quando o policial disparou contra um carro de som que eu estava presente. Exigimos a presença da Polícia Federal aqui. Isso foi uma tentativa de homicídio”.
Escalada da violência no País
No início de setembro, um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), identificado como Rafael Silva de Oliveira, disse à Polícia ter desferido 15 facadas contra o eleitor do ex-presidente Lula (PT), Benedito Cardoso dos Santos, durante uma discussão política em Mato Grosso.
Segundo as autoridades, o suspeito também tentou decapitar a vítima com um golpe de machado. O crime ocorreu no dia 7, em Confresa, cidade a cerca de mil quilômetros de Cuiabá. Na ação, Benedito acabou morto.
Três dias após, o candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT), sofreu uma tentativa de agressão durante agenda de campanha no Acampamento Farroupilha, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Segundo a equipe de comunicação do político, um apoiador do presidente, que não teve a identidade divulgada, estava armado e chegou a agredir fisicamente integrantes da comitiva, além de tentar atacar o ex-ministro.
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