Camilo Santana deixa o MEC provisoriamente para participar de eleição da presidência do Senado

Ato de exoneração foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) de quinta-feira (30)

Escrito por
Ingrid Campos ingrid.campos@svm.com.br
Camilo Santana
Legenda: Camilo Santana foi eleito senador pelo Ceará em 2022.
Foto: Divulgação/Agência Senado

O ministro da Educação (MEC), Camilo Santana (PT), foi exonerado do cargo na quinta-feira (30) para assumir sua cadeira no Senado com o retorno do recesso parlamentar. O afastamento é temporário: começa no sábado (1º) e termina na segunda (3). Outros nove ministros do Governo Lula eleitos ao Congresso em 2022 ou em pleito anterior seguiram o mesmo rito.

A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). Neste fim de semana, o Congresso Nacional retoma as atividades e elege as novas Mesas Diretoras no Senado e na Câmara dos Deputados. Na Casa Alta, as cinco chapas em disputa são encabeçadas por Davi Alcolumbre (União-AP), por Marcos Pontes (PL-SP), por Soraya Thronicke (Podemos-MS), por Marcos do Val (Podemos-ES) e por Eduardo Girão (Novo-CE). O primeiro é o favorito ao posto.

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Já na Câmara, os candidatos são Hugo Motta (Republicanos-PB) e Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ). Para evitar constrangimentos com a própria federação ou com o Governo – que encaminhou apoio a Motta –, as ministras Marina Silva (Rede), do Meio Ambiente, e Sônia Guajajara (Psol), dos Povos Indígenas, ficaram de fora do rodízio, segundo a CNN.

O ministro Renan Filho, dos Transportes, é senador, mas não foi exonerado. Segundo sua assessoria, ele já tinha compromisso familiar agendado para a data.

Camilo no Senado

Esta não é a primeira vez que o ministro faz esse caminho administrativo. Em janeiro de 2023, já com um mês no comando do MEC, este e outros auxiliares do presidente Lula (PT) foram exonerados para tomar posse dos seus cargos na Câmara dos Deputados e no Senado e garantir seus assentos. 

O cearense, inclusive, participou da votação para a Mesa Diretora, que reconduziu Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado. Cumprido o rito legislativo, Camilo se licenciou da Casa e retomou às atividades no ministério. A cadeira vaga, então, passou a ser ocupada pela suplente Augusta Brito (PT). 

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