Saiba quem são as escolhas para ministérios do Governo Bolsonaro
Neste domingo (9), foi anunciado Ricardo Salles para a Pasta do Meio Ambiente, o último nome do gabinete
A Esplanada dos Ministérios do novo governo de Jair Bolsonaro (PSL) terá 22 nomes.
Ricardo Salles - futuro ministro do Meio Ambiente. Foi secretário de Meio Ambiente do estado de São Paulo no governo de Geraldo Alckmin, entre 2016 e 2017. Advogado e presidente do movimento liberal "Endireita Brasil", tem 43 anos, é filiado ao partido Novo, candidatou-se a deputado federal nas eleições de outubro, mas não foi eleito.
Damares Alves - advogada, pastora evangélica, a segunda mulher no gabinete de Bolsonaro, depois da ministra da Agricultura, Teresa Cristina. Assumirá o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Sob sua jurisdição também ficarão as políticas para as comunidades indígenas, por meio da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto - O atual secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional vai assumir o Ministério do Desenvolvimento Regional. A pasta deve agregar as atuais atribuições dos ministérios da Integração Nacional e das Cidades, além de assumir programas importantes como Minha Casa Minha Vida, de habitação, e ações relacionadas a obras contra a seca e infraestrutura hídrica.
Osmar Terra - Ex-ministro do Desenvolvimento Social no governo Temer, Terra vai assumir o Ministério da Cidadania, que vai fundir as atribuições dos ministérios do Esporte, da Cultura, além da Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (Senad), vinculada atualmente ao Ministério da Justiça. A pasta será responsável por programas como o Bolsa Família.
Marcelo Álvaro Antônio - deputado federal do PSL-MG, de 44 anos, que integra a frente parlamentar evangélica no Congresso Nacional. Será ministro do Turismo.
Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior - O almirante-de-esquadra assumirá o Ministério de Minas e Energia. Ele é atualmente diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha.
Tarcísio Gomes de Freitas - um dos principais responsáveis pelo programa de concessões do governo federal, engenheiro formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), foi diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Será ministro de Infraestrutura.
Carlos Alberto dos Santos Cruz - gaúcho, o general formado na Academia Militar das Agulhas Negras (Resende/ RJ), comandou as tropas da ONU na Missão no Haiti (MINUSTAH) entre 2007 e 2009 e foi secretário nacional de Segurança Pública de Michel Temer. Assumirá a Secretaria de Governo.
Ricardo Velez Rodriguez - filósofo colombiano radicado no Brasil, professor da Escola de Comando e Estado Maior do Exército, mestre em Pensamento Brasileiro pela Pontifícia Universidade Católica (RJ), doutor em Pensamento Luso-Brasileiro pela Gama Filho. Será ministro da Educação.
Gustavo Bebianno - advogado, de 54 anos, é um dos conselheiros de Jair Bolsonaro e foi uma das pessoas mais próximas ao presidente eleito, foi presidente do PSL durante a campanha eleitoral. Ele será ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência.
Luiz Henrique Mandetta - ortopedista pediátrico, de 53 anos, é deputado federal do Democratas de Mato Grosso do Sul. Ele será ministro da Saúde. É o terceiro ministro do DEM, depois de Tereza Cristina na Agricultura e Onyx Lorenzoni na Casa Civil.
Wagner Rosário - graduado em Ciências Militares pela Academia das Agulhas Negras e mestre em Combate à Corrupção e Estado de Direito, já atuou como oficial do Exército e tornou-se o primeiro servidor de carreira da CGU a assumir o cargo de secretário-executivo e ministro da Pasta. Ele assumiu o cargo em 13 de junho deste ano. O atual ministro da Transparência e Controladoria-Geral da República (CGU) será mantido no cargo em 2019.
Ernesto Araújo - é atualmente diretor do Departamento de EUA, Canadá e Assuntos Interamericanos do Itamaraty. Ele será o futuro ministro das Relações Exteriores
Roberto Campos Neto - O economista, de 49 anos, vai comandar o Banco Central. Executivo do banco Santander e neto do ex-ministro Roberto Campos, Campos Neto é formado em economia, com especialização em finanças, pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
André Luiz Mendonça - vai chefiar a AGU (Advocacia-Geral da União). É advogado da União e atua como consultor jurídico da CGU (Controladoria-Geral da União). Ele já foi corregedor da AGU na gestão de Fabio Medina Osório, no governo Temer.
General Fernando Azevedo e Silva – é militar da reserva e atuou como assessor do presidente do Superior Tribunal Federal, Dias Toffoli. Assumirá o Ministério da Defesa
Tereza Cristina – deputada federal pelo DEM do Mato Grosso do Sul, engenheira agrônoma e empresária do agronegócios, assumirá o Ministério da Agricultura
General Augusto Heleno Ribeiro Pereira – oficial da reserva, assumirá o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). É chamado de “conselheiro” pelo presidente eleito
Sérgio Moro – juiz federal, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, assumirá o Ministério da Justiça (fusão com a Secretaria de Segurança Pública e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf)
Marcos Pontes – astronauta e próximo a Bolsonaro, ficará à frente do Ministério de Ciência e Tecnologia, que deverá agregar também a área do ensino superior
Onyx Lorenzoni – deputado federal pelo DEM do Rio Grande do Sul, assumirá a Casa Civil. Por enquanto atua como ministro extraordinário da transição
Paulo Guedes – economista que acompanhou Bolsonaro durante a campanha, ocupará o Ministério da Economia (unindo Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio)