Outro secretário será convocado a depor
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Redação
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A empresa que fez o último réveillon de Fortaleza tem mais 72 horas para entregar os comprovantes da despesa
O depoimento de Elpídio Luiz Pereira Neto ao Ministério Público, ontem, no procedimento que investiga supostas irregularidades na realização do último réveillon de Fortaleza. Ele foi ouvido como representante da empresa Estrutural Locação de Banheiros Químicos e Toldos Ltda, responsável pela produção da festa. No dia 27 de março, serão ouvidos os diretores da empresa D&E Entretenimento. O secretário de Administração de Fortaleza também será chamado a depor.
Elpídio Luiz fez questão de chegar mais cedo à sede da Procuradoria Geral de Justiça para não ser abordado pela imprensa antes do depoimento, marcado para as 9h. A Aleksandra Cardoso dos Santos, que é sócia majoritária da Estrutural, também deveria ter sido ouvida, no entanto ela apresentou um atestado médico garantindo-lhe 15 dias de repouso, em função de ter se submetido a uma cirurgia.
Após a oitiva de ontem, por volta das 13h30, Elpídio Luiz declarou que cerca de R$ 2,2 milhões foram empregados em toda a produção da festa de réveillon, incluindo estrutura de palcos, cachês de artistas e divulgação, dentre outras despesas. Segundo ele, o que foi publicado no Diário Oficial do Município não foram os cachês, mas os custos totais dos shows. Na avaliação de Elpídio Luiz, o que está havendo é um “questionamento político”.
O representantes da Estrutural informou ainda que hoje estará entregando o restante dos recibos solicitados pela Procuradoria Geral do Município e que o Ministério Público concedeu-lhe mais 72 horas. Entre os documentos solicitados estão os contratos da empresa Estrutural com os artistas que se apresentaram no réveillon.
Em relação ao contrato de apresentação da cantora Tânia Mara, um dos mais criticados pela oposição à gestão municipal, o representante confirmou que a mesma não recebeu cachê. “Foi um show promocional, ninguém divulgou que estava pagando cachê para a Tânia Mara. A nossa responsabilidade foi pagar a hospedagem, passagens aéreas, os custos. Ela tinha o interesse de participar do evento, que foi transmitido para todo o Brasil”, sustentou.
Os próximos passos do Ministério Público será ouvir os diretores da empresa D&E Entretenimento, Douglas Teles Santos, João Carlos Diógenes Parente e Eberth Teles Santos. A decisão de notificá-los foi tomada em função da empresa ter sido citada durante os depoimentos. O teor da citação não foi revelado, para não prejudicar as investigações.
Segundo confirmou Alessander Sales, consta nos autos do procedimento uma procuração emitida pela empresa Estrutural dando poderes à D&E para agir em seu nome. “Nós queremos esclarecer o por quê”, enfatizou o procurador. O Ministério Público também decidiu ouvir o secretário de Administração de Fortaleza, Alfredo Oliveira. Segundo Alessander Sales, a liberação dos recursos do Banco do Brasil para o réveillon passou por ele.
O depoimento de Elpídio Luiz Pereira Neto ao Ministério Público, ontem, no procedimento que investiga supostas irregularidades na realização do último réveillon de Fortaleza. Ele foi ouvido como representante da empresa Estrutural Locação de Banheiros Químicos e Toldos Ltda, responsável pela produção da festa. No dia 27 de março, serão ouvidos os diretores da empresa D&E Entretenimento. O secretário de Administração de Fortaleza também será chamado a depor.
Elpídio Luiz fez questão de chegar mais cedo à sede da Procuradoria Geral de Justiça para não ser abordado pela imprensa antes do depoimento, marcado para as 9h. A Aleksandra Cardoso dos Santos, que é sócia majoritária da Estrutural, também deveria ter sido ouvida, no entanto ela apresentou um atestado médico garantindo-lhe 15 dias de repouso, em função de ter se submetido a uma cirurgia.
Após a oitiva de ontem, por volta das 13h30, Elpídio Luiz declarou que cerca de R$ 2,2 milhões foram empregados em toda a produção da festa de réveillon, incluindo estrutura de palcos, cachês de artistas e divulgação, dentre outras despesas. Segundo ele, o que foi publicado no Diário Oficial do Município não foram os cachês, mas os custos totais dos shows. Na avaliação de Elpídio Luiz, o que está havendo é um “questionamento político”.
O representantes da Estrutural informou ainda que hoje estará entregando o restante dos recibos solicitados pela Procuradoria Geral do Município e que o Ministério Público concedeu-lhe mais 72 horas. Entre os documentos solicitados estão os contratos da empresa Estrutural com os artistas que se apresentaram no réveillon.
Em relação ao contrato de apresentação da cantora Tânia Mara, um dos mais criticados pela oposição à gestão municipal, o representante confirmou que a mesma não recebeu cachê. “Foi um show promocional, ninguém divulgou que estava pagando cachê para a Tânia Mara. A nossa responsabilidade foi pagar a hospedagem, passagens aéreas, os custos. Ela tinha o interesse de participar do evento, que foi transmitido para todo o Brasil”, sustentou.
Os próximos passos do Ministério Público será ouvir os diretores da empresa D&E Entretenimento, Douglas Teles Santos, João Carlos Diógenes Parente e Eberth Teles Santos. A decisão de notificá-los foi tomada em função da empresa ter sido citada durante os depoimentos. O teor da citação não foi revelado, para não prejudicar as investigações.
Segundo confirmou Alessander Sales, consta nos autos do procedimento uma procuração emitida pela empresa Estrutural dando poderes à D&E para agir em seu nome. “Nós queremos esclarecer o por quê”, enfatizou o procurador. O Ministério Público também decidiu ouvir o secretário de Administração de Fortaleza, Alfredo Oliveira. Segundo Alessander Sales, a liberação dos recursos do Banco do Brasil para o réveillon passou por ele.