Diversidade e inclusão: um investimento para o futuro das empresas

Escrito por Charles Schweitzer ,
Charles Schweitzer é CEO da Tanto
Legenda: Charles Schweitzer é CEO da Tanto

Ao longo dos anos, a Diversidade e Inclusão, que eram apenas conceitos ideais, passaram a ser considerados como fatores diferenciais para as organizações que desejam o sucesso. Hoje, investir em D&I não se trata apenas de uma questão moral, mas sim de uma estratégia que pode servir de promoção da inovação e incentivo à competitividade. 

Além disso, a diversidade traz uma variedade de diferentes perspectivas, experiências e habilidades. Em um mercado cada vez mais globalizado e com desafios complexos e dinâmicos, as equipes diversas são capazes de resolver problemas de forma mais criativa e perspicaz, pela capacidade de compreender e atender a uma base de clientes igualmente diversa. 

Porém, não basta ter uma equipe diversificada, porque a inclusão é o que realmente faz a diferença. Por isso, é fundamental criar um ambiente onde todos os colaboradores se sintam acolhidos e valorizados, respeitados e, o mais importante de tudo: sejam ouvidos. Quando as vozes de diferentes grupos fazem parte das decisões, as soluções se tornam mais robustas e alinhadas ao que o mercado precisa. A inclusão traz um senso de pertencimento, o que reflete diretamente na retenção de talentos e satisfação no trabalho. 

Consequentemente, as organizações que priorizam D&I também podem observar melhorias em sua reputação, atraindo não apenas talentos de diferentes origens, mas, clientes que valorizam empresas éticas.  Com os consumidores cada vez mais conscientes e exigentes, ser visto como uma empresa que olha para o social pode ser um diferencial competitivo em relação à concorrência. 

No entanto, para que se tornem parte integral do DNA da cultura empresarial é necessário haver uma mudança de dentro para fora, com um comprometimento genuíno por parte das lideranças. E isso vai desde a implementação de políticas de recrutamento, programas de formação e desenvolvimento e a criação de espaços seguros de escuta onde todos possam expressar as suas opiniões. 

Por fim, acredito que o futuro das empresas está na construção da diversidade e inclusão no agora. Aqueles que abraçam as mudanças de forma rápida e promovem ambientes mais saudáveis estarão mais bem posicionados para inovar, se adaptar e crescer, porque um lugar que valoriza a pluralidade não é apenas mais justo como também estratégico e inteligente. 

Charles Schweitzer é CEO da Tanto

Jorge Lima é estrategista do Grupo Azilados
Jorge Lima
05 de Dezembro de 2024
Yara Lopes Gomes Ribeiro é conselheira do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Ceará (CAU/CE)
Ciro Férrer Herbster Albuquerque é arquiteto e urbanista, pós-graduado em neurociência e gerontologia, mestrando na Universidade Federal do Ceará (UFC)
Yara Lopes Gomes Ribeiro e Ciro Férrer Herbster Albuquerque
05 de Dezembro de 2024
Francisco Wildys de Oliveira é economista, tributarista e conselheiro da Fundação SINTAF
Francisco Wildys de Oliveira
04 de Dezembro de 2024
Antônio Colaço Martins Filho é chanceler no Centro Universitário Fametro (Unifametro)
Antônio Colaço Martins Filho
03 de Dezembro de 2024
Rosette Nunes Correia Lopes é advogada
Rosette Nunes Correia Lopes
02 de Dezembro de 2024
Nisabro Fujita Filho é CEO e co-founder da M7 Soluções Financeiras
Nisabro Fujita Filho
01 de Dezembro de 2024
Professor aposentado da UFC
Gonzaga Mota
29 de Novembro de 2024