Viajantes de áreas com nova variante de coronavírus devem fazer quarentena de 14 dias, orienta Sesa

Secretaria afirma, contudo, que o Estado não tem casos confirmados. Recomendação é para quem chegue de Amazonas, Pará, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo e Sergipe

Escrito por Redação ,
Legenda: A recomendação da Sesa é de que os viajantes que vierem de locais com registros confirmados realizem quarentena de 14 dias após a chegada ao Ceará.
Foto: NIAID

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) publicou, nesta segunda-feira (1º), duas notas técnicas de alerta ligadas às novas cepas do coronavírus. Um dos documentos orienta viajantes que chegam ao Estado vindos de locais com circulação de novas cepas façam quarentena de 14 dias; o outro detalha procedimentos para monitorar casos suspeitos e uma eventual detecção da cepa identificada no Amazonas. A Sesa afirma, contudo, que o Estado não tem casos confirmados.

Conforme os textos, novas cepas foram detectadas em amostras coletadas de pacientes do Amazonas, Pará, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo e Sergipe. Assim, a recomendação é de que os viajantes que vierem desses locais realizem quarentena de 14 dias após a chegada ao Ceará, incluindo automonitoramento relativo ao surgimento de sintomas. 

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Se o viajante apresentar quadro sintomático que sugira doença respiratória durante ou após a viagem, deve procurar atendimento profissional e fazer "referência a essa viagem que fizeram pra área de risco", destaca a secretária executiva de Vigilância e Regulação da Sesa, Magda Almeida.

Outros países, como Argentina, Canadá, Chile, Equador, Estados Unidos, Jamaica, México, Peru, Japão, Reino Unido, África do Sul e República Dominicana também são considerados áreas de risco com circulação de novas variantes do vírus, responsável pela Covid-19. Países que venham a apresentar casos também integrarão a lista de áreas de risco.

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O monitoramento de novas cepas, a notificação de casos suspeitos e o tratamento de pacientes têm o intuito de compreender as mutações no vírus e o potencial de impacto dele na transmissão da enfermidade. Essas ações também intentam analisar a influência do agente infeccioso aumento das taxas de reinfecção, a efetividade de protocolos de intervenção e a produção de vacinas.

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