Moradores de condomínios denunciam queimadas embaixo de viaduto na Aerolândia e reclamam de fumaça

O problema seria originário da queima de fios para extração de cobre. Caso será investigado pelo 25º Distrito Policial

Escrito por Redação ,

Legenda: Moradores de condomínios no São João do Tauape passam por transtorno com queimadas de fios constantes próximo ao viaduto da Base Aérea
Foto: VC Repórter

Fumaça recorrente acompanhada de forte cheiro de queimado viraram parte do cotidiano dos moradores de dois condomínios no bairro São João do Tauape, em Fortaleza. Segundo os residentes do local, o problema origina-se da queimadas ilegal de fios para a extração de cobre embaixo do viaduto da Base Aérea, sobre a avenida Borges de Melo. Provocada por um grupo de homens, a ação se intensificou durante o isolamento social e acontece até sete vezes ao dia.

Segundo uma moradora, que não quis se identificar, o fogo no material causa uma fumaça de coloração preta e um cheiro forte que incomoda a quem mora na região. “Às vezes, 5 horas da manhã a gente já sente o cheiro forte e também vê a fumaça preta. A pessoa tem que realmente fechar a janela”, relata.

Os indivíduos não têm horário certo para atear fogo nos fios, e as ações ocorrem em vários períodos do dia, ou até mesmo da madrugada. “E tem sido assim com muita frequência, principalmente nesse período de isolamento social, por conta de não ter muito movimento nas ruas, eles aproveitam com mais facilidade. Era numa faixa de seis a sete vezes ao dia, diminuiu um pouquinho, de quatro a cinco vezes, mas também não tem horário do dia ou da madrugada”, disse a mulher.

Umas das suspeitas das pessoas, é que os homens ateiam fogo nos fios para retirar a capa de plástico e depois venderem o cobre de forma ilegal.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS), a Polícia Civil, por meio do 25º Distrito Policial (DP), irá investigar as denúncias de queimadas de fios para tentar identificar se os cabos são oriundos de furtos na região. 

Ainda conforme a SSPDS, a Polícia Militar, por meio de equipes do 6º Batalhão, realizam buscas na área para tentar identificar os envolvidos.

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