HGF é único do Nordeste a participar de projeto de retomada de cirurgias eletivas no pós-pandemia

O projeto Reab Pós-Covid-19 tem como objetivo proporcionar a retomada segura de consultas e cirurgias eletivas, aquelas que são marcadas previamente.

Escrito por Redação ,
Legenda: Hospital foi o único do Nordeste a ser selecionado para o projeto
Foto: Felipe Martins/Sesa

O Ministério da Saúde em parceria com o Hospital Sírio-Libanês selecionou o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) para participar do projeto Reab Pós-Covid-19, que tem como objetivo proporcionar a retomada segura de consultas e cirurgias eletivas, aquelas que são marcadas previamente.

A iniciativa também será realizada em unidades de outras quatro regiões. Hospital de Base (DF), no Centro-Oeste, Hospital Municipal de Contagem (MG),no Sudeste, Hospital Geral de Palmas (TO), no Norte e Hospital Geral do Trabalhador (PR), na região Sul.

O diretor-geral do HGF, Daniel de Holanda viu como "grande responsabilidade" a escolha do hospital para participar do projeto e falou da importância dele para uma retomada das consultas. “Será essencial para minimizar os efeitos da pandemia na dinâmica interna do hospital, além de nos auxiliar a retomar as atividades assistenciais eletivas de maneira mais segura”, afirmou

O projeto será dividido em duas fases. A primeira, que terá duração de dois meses, inclui o processo de avaliação e intervenção por meio de visitas realizada por uma equipe multidisciplinar de profissionais do Hospital Sírio-Libanês a cada 15 dias. Na segunda fase, que vai se estender por 4 meses, haverá o monitoramento do processo e a análise dos resultados.

A equipe multidisciplinar será composta por um médico, um especialista em gestão hospitalar, um fisioterapeuta, um nutricionista, um fonoaudiólogo, um assistente social e um enfermeiro especialista em Integridade Cutânea.

Christina May, que é coordenadora médica do Serviço de Reabilitação do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância do projeto para inclusão de umplano de reabilitação em enfermaria para pacientes com Covid-19 que saíram recentemente da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

“Nosso objetivo é devolver a funcionalidade do paciente, ou seja, que possam se recuperar plenamente e retomar suas atividades em sociedade”, ressaltou.

 

 

 

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