Escolas municipais de Fortaleza terão mudanças na infraestrutura antes do retorno das aulas

Prefeito anunciou ainda edital voltado para a produção de 55 mil fardamentos da educação infantil por costureiras de bairros, a exemplo do que foi feito com a encomenda de máscaras

Escrito por Redação ,
Legenda: Rede municipal de ensino de Fortaleza ainda não tem data definida para retomada das aulas
Foto: Camila Lima

O prefeito Roberto Cláudio anunciou na tarde desta quarta-feira (12) que as escolas da rede municipal de ensino de Fortaleza estão passando por adaptações na infraestrutura para poder receber os alunos, mesmo que não haja ainda uma data definida para o retorno. A Capital tem a 4ª maior rede municipal de educação do País, com cerca de 230 mil estudantes.

"Estamos fazendo adaptações na infraestrutura escolar. Isso envolve arejar, abrir as janelas, adquirir ventiladores em áreas onde desligando o ar condicionado a gente possa ter calor e principalmente fazer modificações em banheiros e implantando pias de higienização de mãos. Tudo isso para que quando for decidido o processo de retomada, já tenhamos todos os processos resolvidos", afirmou.

As adaptações vão se estender também aos alunos e aos profissionais da educação com a compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para garantir um ambiente seguro contra a contaminação, segunfo o prefeito.

Fardamentos e kit alimentação

Roberto Cláudio informou também que, assim como fez com a produção de quase 3 milhões de máscaras, vai contratar costureiras de bairros de Fortaleza para produzir cerca de 55 mil fardamentos da rede de educação infantil.

"Estamos agora com edital de compra de 55 mil fardamentos para a educação infantil, para poder adquirir diretamente dessas costureiras, para que elas possam produzir esses fardamentos das nossas crianças das escolas, dando oportunidade de renda para as costureiras de bairros da cidade de Fortaleza", concluiu.

O gestor municipal anunciou ainda que a partir da próxima segunda-feira (17) haverá a distribuição dos kits alimentação pela sexta vez seguida como forma de amenizar os efeitos da pandemia na vida dos pais dos mais de 230 mil estudantes da rede municipal. 

A entrega vai seguir os moldes das edições anteriores, em que agentes entram em contato com os pais para agendar os dias e os horários para ir até uma unidade escolar e receber a cesta básica, evitando aglomerações.

Números da pandemia no Ceará

Os casos confirmados de Covid-19 no Ceará chegaram a 192.422, e as mortes pela doença já são 8.052, conforme dados da plataforma IntegraSUS, atualizada às 10h24 desta quarta-feira (12). O número de pessoas recuperadas é de 164 mil. Na terça-feira (11), o Estado ultrapassou as marcas de 8 mil óbitos e 190 mil casos confirmados da infecção.

Existem ainda 86.112 casos suspeitos e 606 mortes em investigação. Ao todo, ja foram notificados 560.365 casos.

O Ceará já realizou 537.749 testes para identificar o novo coronavírus. Das mortes confirmadas, seis ocorreram nas últimas 24h.

A mortalidade da doença, proporção entre as taxas de casos e mortes, está em 4,2%. A taxa de transmissão do vírus atingiu o menor índice desde o início da pandemia

A ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva no Ceará está em 58,46%. Nos leitos de enfermagem, a ocupação é de 38,43%. 

Cidades

Fortaleza, líder em números absolutos, tem 44.490 diagnósticos positivos, 3.744 mortes e 1.667 de incidência. Em Juazeiro do Norte, cidade do Cariri que concentra 12.061 casos confirmados e 239 óbitos, a incidência é de 4.398,5.

Sobral, na Região Norte, contabiliza 10.417 casos positivos e 292 mortes pelo novo coronavírus, com uma incidência de 4.985,8.

Na macrorregião de saúde da capital, Maracanaú registra 5.703 casos, 235 óbitos e 2.502,6 em incidência. Caucaia, que é a segunda cidade em número de mortes, concentra 320 falecimentos, 5.316 diagnósticos positivos e incidência de 1.470,9. Maranguape, com incidência de 3.300,6, tem 4.257 confirmações da doença e 110 mortes. 

Os números divulgados pela Secretaria da Saúde são atualizados permanentemente e fazem referência à disponibilidade dos resultados dos testes para detecção da presença do vírus, ou seja, não necessariamente correspondem à data da morte ou do início da apresentação dos sintomas pelo paciente.

 

 

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