Edifício Andrea: mais de 40 pessoas já foram ouvidas pela polícia em investigação

Conclusão do inquérito foi adiada pela segunda vez, a pedido da Polícia Civil; laudo apontando as causas do desabamento segue pendente

Escrito por Redação , metro@verdesmares.com.br
Legenda: Operação de resgates de vítimas feridas e mortas no desabamento do Edifício Andrea durou cerca de 103 horas
Foto: Foto: Natinho Rodrigues

Tragédia que se consumou em segundos, o desabamento do Edifício Andrea completa 50 dias, nesta quarta-feira (4), sem nenhuma resolução. De acordo com a Polícia Civil do Ceará, “inúmeras diligências já foram realizadas” e mais de 40 pessoas prestaram depoimento sobre o caso. Agora, a Polícia aguarda decisão da Justiça sobre novo pedido de extensão do prazo para concluir inquérito.

Nas diligências, os agentes ouviram familiares dos moradores mortos no desastre, além dos sobreviventes e funcionários do edifício. Trabalhadores e pessoas que residem no entorno do edifício desabado também foram ouvidos, assim como os operários e engenheiros que atuaram na reforma da construção.  

A queda do Edifício Andrea, no dia 15 de outubro, deixou nove pessoas mortas e sete feridas, resgatadas com vida. Segundo moradores, uma reforma havia sido iniciada um dia antes da queda do prédio, onde viviam 11 famílias. A operação de resgate e retirada dos escombros durou cerca de 103 horas.

Após os trabalhos, a Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) deu início às análises para elaboração de um laudo sobre as causas do desabamento e, agora, a Polícia “aguarda o laudo pericial acerca das circunstâncias do colapso”. Para confecção do laudo, informa a Polícia, em nota, “é necessário um trabalho minucioso com levantamento de dados e análises conforme a necessidade do caso”. O documento será anexado aos autos, no 4º Distrito Policial (DP).

Enquanto aguardam respostas sobre as causas do desabamento, as famílias ex-moradoras do edifício também resgatam “os poucos bens” que foram retirados dos escombros. Conforme a Polícia, dezenas de objetos foram levados ao  4° DP para restituição das vítimas.
 

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