Cenário ideal inclui rede mais próxima da população

"Os principais serviços ficam em pontos estratégicos da cidade, como o Centro, a Aldeota e a Parangaba"

Escrito por Redação ,

A distribuição geográfica de recursos humanos e a disponibilidade de insumos de trabalho determinam quais serviços de saúde, educação, saneamento e cultura estarão disponíveis para determinada comunidade, bem como a capacidade e a qualidade destes serviços. Para o coordenador da Pós-Graduação em Economia Rural da Universidade Federal do Ceará (UFC), Francisco José Tabosa, são as populações que residem nas zonas rurais e urbanas mais vulneráveis que enfrentam obstáculos tanto práticos quanto econômicos no acesso a serviços públicos.

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"O ideal seria ter uma rede mais próxima do povo, mas imagine Fortaleza. Os principais serviços ficam em pontos estratégicos da cidade, como o Centro, a Aldeota e a Parangaba. O que geralmente acontece é que as pessoas têm dificuldade de deslocamento até para pegar um ônibus (imagine vários), seja porque têm alguma deficiência física ou porque nem têm recursos financeiros suficientes para isso, porque são de baixa renda", analisa Tabosa.

Segundo o chefe de Gabinete da Regional II, João Freire Neto, essas ações potencializam o papel do Município nas comunidades e ajudam a fluir a demanda. "A gente quer acelerar o atendimento. Não é sair e deixar a comunidade desassistida. Nós damos o upgrade necessário, mas também investigamos e identificamos os pontos críticos que precisam ser melhorados para, então, acionar os órgãos competentes. Há uma equipe técnica para essa sondagem", descreve. "Hoje, a comunidade não fica isolada. Há essa movimentação social interessante", destaca.

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