Associações de escolas particulares realizam protesto por retorno das aulas presenciais em Fortaleza
Entidade pretende conseguir junto ao governo estadual o retorno para as aulas presenciais da 1ª e da 2ª série do Ensino Médio, ensino superior e abertura do percentual das demais séries já autorizadas
Uma carreata realizada por representantes do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Ceará (Sinepe), na tarde deste sábado (16), reivindicou o retorno das aulas presenciais por completo em Fortaleza.
O ato, que percorreu avenidas dos bairros Praia de Iracema, Meireles e Dionísio Torres, contou com a participação de cerca de 200 veículos, segundo os organizadores.
A carreata saiu da avenida Monsenhor Tabosa, na Praia de Iracema. Em seguida, passou pela avenida Beira-Mar, Palácio da Abolição, no Meireles, sede do governo estadual, e terminou na Praça da Imprensa Chanceler Edson Queiroz, no bairro Dionísio Torres.
Organizaram a passeata a União das Escolas do Ceará (Unesc-CE), Associação das Escolas de Fortaleza, Sindicato das Empresas, Micro-Empresas e dos Transportadores Autônomos de Escolares do Estado do Ceará e o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Ceará (Sinepe-CE)
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De acordo com o coordenador do grupo de retorno às aulas presenciais do Sinepe-CE, Henrique Soárez, a passeata teve a finalidade de solicitar a abertura das escolas por completo.
"Precisamos conseguir junto ao governo estadual o retorno para as aulas presenciais da 1ª e 2ª série do Ensino Médio, ensino superior e abertura do percentual das demais séries já autorizadas. Alunos do ensino superior precisam comparecer às aulas teóricas e realizar provas presenciais", afirmou.
Ainda segundo Henrique Soárez havia a previsão do retorno as aulas de forma gradativa. Uma parte no início de setembro, outra, dias depois, e a seguinte em 16 de outubro. "Começou 1em º de setembro, mais uma liberação gradual no dia 8 de setembro e outra em 16 de outubro. Depois, não tivemos conclusão. Desde novembro que não conseguimos nos reunir com o Governo do Estado", lembrou.
Henrique Soárez reforçou que a reivindicação ocorre em todo o Brasil e que todos os protocolos de segurança serão realizados. "É uma mobilização nacional. Ela ocorre em parte de capitais do País. Nas unidades todas vão seguir à risca o que é determinado pelos órgãos de saúde. Como álcool em gel, medição de temperatura na entrada e distanciamento social".