“Ainda não decidi, sou totalmente sincero. Sabem que tem um reconhecimento muito grande, não posso apagar isso, todo o Castelão e a festa inesquecível para mim e a minha família, mas minha cabeça estava focada nessa partida. Agora tivemos uma boa reunião com a diretoria”.
A gestão leonina tem interesse na renovação contratual do comandante, que surge no radar de diversos clubes, como Corinthians e Vasco. Apesar do assédio, Vojvoda ressaltou a necessidade de tomar a decisão com mais tempo, de ‘cabeça fria’, com o encerramento do Brasileirão.
“Eu falei com a minha gente (staff) e eu falo que minha cabeça tem de estar onde me contratam, e o meu contrato era até essa última partida, a cabeça não tinha outro objetivo como profissional, tinha de ficar focado neste clube. Somos muito profissionais, o meu dever é responder ao clube que me dá trabalho. Agora, quando terminou, abriram possibilidades e tenho de estar aberto a todos. O Fortaleza tem possibilidades, eu também tenho, de uma avaliação do ano", declarou.
No clube desde maio de 2021, Vojvoda conquistou duas vezes o Cearense, uma Copa do Nordeste, ficou em 4º e 8º do Brasileirão, além classificações à semi e quartas da Copa do Brasil. No âmbito internacional, foi o comandante das duas classificações à Libertadores, com a estreia inédita em 2022, quando se despediu nas oitavas para o Estudiantes-ARG.
Grande temporada
Na coletiva, Vojvoda também exaltou o ano do Fortaleza, com todas as metas atingidas. O técnico destacou os feitos e agradeceu aos funcionários que o acompanham no dia a dia do clube, além da comissão técnica.
“É uma alegria imensa, estou muito feliz. Principalmente pelos jogadores e do dia a dia, gente que conheço no Pici, muita gente perto de mim nos momentos complicados e valorizo muito. E o agradecimento aos torcedores do Fortaleza, um clube maravilhoso, que sofreu muito, teve oito anos de Série C, mas acredita sempre e teve muitas alegrias. Ano passado, um dos melhores do clube, de G-4, classificado à Libertadores e quando falamos com a diretoria, era tomar os riscos, eu queria isso, porque conhecia os jogadores, o que o clube queria, e esse ano começou ganhando Cearense, Copa do Nordeste, estamos juntos, unidos. Com a Libertadores, o objetivo era passar da 1ª fase e estivemos com os três mais grandes de cada país (Alianza Lima, River Plate e Colo-Colo), começamos perdendo, acreditamos, e passamos. Agora tivemos muito tempo na lanterna do Brasileirão, mas continuamos acreditando. Trabalhamos a bola parada e na última partida, se classifica com o gol de bola parada", disse.