Sobe para 5 o número de casos suspeitos de coronavírus em investigação no Ceará

Os casos estão em análise no Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen)

Escrito por Redação ,
Legenda: Passageiras usam máscaras no aeroporto internacional de Lima, no Peru
Foto: Foto: Ernesto Benavides/AFP

O Ceará tem cinco casos suspeitos de coronavírus (SARS-CoV-2) em investigação, segundo Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) divulgado nesta quinta-feira (27). São quatro pessoas de Fortaleza e uma de Crateús. Todos os casos suspeitos, conforme a Sesa, tiveram histórico de deslocamento internacional para locais com transmissão da doença. Não há detalhamento de quais os países. 

Em todo o País, o Ministério da Saúde investiga 132 casos do novo coronavírus.

Os pacientes procuraram hospitais e os casos estão em análise no Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen). Nenhuma das pessoas com suspeita da infecção está internada no Ceará. A projeção da própria Sesa é que as notificações sobre possíveis casos de coronavírus cresçam no Estado

Os exames clínicos devem apontar se este pacientes estão com alguma doença já em circulação no Ceará, como por exemplo, algum tipo influenza. Caso seja descartada essa possibilidade, as amostras serão enviadas provavelmente para o Instituo Evandro Chagas, no Pará, para confirmar ou descartar a infecção por coronavírus.

Após o envio da amostra (caso seja necessário), o resultado deve sair em 48 horas.

A orientação da Sesa é de que pessoas que tenham vindo de países com transmissão da doença e apresentem febre e algum sintoma gripal é que, se estiverem em Fortaleza e na Região Metropolitana, se dirigissem ao Hospital São José.  

Caso tenham plano de saúde, todas as unidades particulares estão preparadas para o atendimento, ressalta a Sesa. 

Para moradores das demais regiões do Estado, as unidades de referência são: Hospital Regional Norte (Sobral), Hospital Regional do Sertão Central (Quixeramobim) e Hospital Regional do Cariri (Juazeiro do Norte).

O caso suspeito do médico de 35 anos, que viajou recentemente para a Itália, ainda segue em análise, segundo a Sesa. 

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