Viúva de Marielle avalia que operação da PF 'renova esperanças' para resolução do crime

Vereadora Mônica Benício disse ainda que é necessário 'agilidade e prudência' para se chegar aos mandantes do crime e suas motivações

Escrito por Redação ,
Mônica Benício (PSOL), vereadora do Rio de Janeiro e viúva de Marielle Franco
Legenda: A vereadora Marielle Franco foi assassinada no dia 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro
Foto: Reprodução

Mônica Benício (PSOL), vereadora do Rio de Janeiro e viúva de Marielle Franco, fez uma avaliação sobre a operação Élpis, da Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público do Rio, que investiga a morte da parlamentar e do motorista Anderson Gomes, ocorrida em março de 2018. Segundo ela, a ação "renova as esperanças" de familiares e amigos das vítimas.

Em entrevista à GloboNews nesta segunda-feira (24), Mônica Benício afirmou que é necessário "agilidade e prudência" para se chegar aos mandantes do crime e suas motivações.

"A operação da PF e do MP renova nossas esperanças em termos a resposta sobre quem são os mandantes e as suas motivações para o assassinato de Marielle e Anderson", disse ela.

Mônica ainda comentou sobre a prisão, nesta segunda, do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel. Para ela, esse é um "passo importante" para a responsabilização de mais um "envolvido" na execução do crime.

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Segundo a vereadora, a operação é "fundamental" para a resolução do caso. Ela comentou ainda sobre a esperança de que o policial Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz, presos pela morte de Marielle e de seu motorista, sejam levados a júri popular ainda neste ano.

"É preciso agir com agilidade e prudência para se chegar aos mandantes e suas motivações. Responder quem mandou matar Marielle e por que é fundamental para restabelecermos a democracia do nosso país. Tenho esperança que esse momento está se aproximando", afirmou.

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