Tripledemia: entenda o fenômeno que atinge o Brasil e outros países no momento

O nome foi dado ao momento em que três vírus estão causando epidemias: Sars-Cov-2, causador da covid-19, VRS (vírus sincicial respiratório) e influenza, da gripe

Escrito por Redação ,
Legenda: Para infecnologistas, não há motivo de pânico no Brasil
Foto: Shutterstock

O Brasil e outros países como os Estados Unidos estão passando por uma 'tripledemia', momento em que três vírus diferentes estão causando epidemias: o Sars-Cov-2, causador da covid-19, VRS (vírus sincicial respiratório) e influenza, da gripe.

Nos Estados Unidos, a situação tem causado preocupação. De acordo com a ACEP (American College of Emergency Physicians, Escola Americana de Médicos de Emergência, em tradução livre), as unidades de emergência dos Estados Unidos estão lotadas pacientes com síndromes respiratórias. Por conta disso, a Escola e outros 30 grupos médicos enviaram uma carta à Casa Branca pedindo "soluções imediatas e de longo prazo".

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"Pacientes que não têm para onde ir estão sendo mantidos em departamentos de emergência por dias —semanas ou até meses em alguns casos", afirmou o presidente da ACEP, Christopher Kang, em comunicado à imprensa. Segundo ele, o fenômeno está sobrecarregando o sistema, levando a um esgotamento médico e colocando a vida de pacientes em risco. 

Apesar da situação mais grave nos Estados Unidos, não há motivo para pânico no momento para o Brasil, de acordo com infectologistas. As informações são do UOL.

Tripledemia no Brasil

A Organização Pan-Americana da Saúde contabiliza que, além dos Estados Unidos, as nações do hemisfério sul mais afetadas pela tripledemia são Argentina, Chile, Uruguai e Brasil.

Os vírus que circulam no momento não são novos, mas médicos suspeitam que a epidemia conjunta ocorra devido a uma espécie de "dívida imunológica" após dois anos sem contato com o influenza e o VRS devido aos períodos de isolamento social devido à pandemia.

Os três vírus causam sintomas parecidos no paciente, como febre baixa, coriza, dor de cabeça, dor nos olhos, obstrução nasal, espirros e dor de garganta.

A forma de prevenção é a mesma que foi reforçada durante toda a pandemia da Covid: lavar bem as mãos, evitar contato próximo e se isolar no caso de sintomas. O uso de máscaras também é recomendado, principalmente para quem apresentar sintomas ou seja de grupo de risco. 

Além disso, é importante se vacinar contra a Covid, com todas as doses, inclusive a de reforço, e contra a Influenza. Não há vacina contra o VRS. 

 

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