Prefeito de Criciúma (SC) é preso suspeito de fraude em concessão de serviço funerário
Além dele, outras nove pessoas também foram detidas em operação deflagrada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina
O prefeito da cidade catarinense de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), foi preso preventivamente, nesta terça-feira (3), suspeito de crimes envolvendo a concessão de serviço funerário no município. Além dele, nove pessoas também foram detidas em operação deflagrada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).
O nome do gestor não foi revelado nas informações divulgadas pelo Ministério Público do Estado (MPSC) sobre a ação, porém, segundo o portal G1, ele está entre os alvos dos mandados de prisão.
O Município declarou, ao site, que não foi comunicado oficialmente pela prisão do gestor. Já a equipe de Salvaro divulgou um vídeo, nas redes sociais, em que ele nega o envolvimento em crimes e atribui a prisão a questões políticas. Ele está no segundo mandato e não pode concorrer à reeleição.
"Tenho certeza da minha inocência. Jamais, em momento algum e o processo vai ficar livre. Não há dolo, não há intenção, não há vantagens, não há absolutamente nada, nada, nada que possa me incriminar", disse o prefeito em trecho da gravação.
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A operação, intitulada "Caronte", realizada com apoio do Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) e do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), cumpriu ordens judiciais expedidas pelo TJSC nas cidades de Criciúma, Florianópolis, Jaraguá do Sul e São José.
Segundo o MPSC, os alvos dos mandados de prisões preventivas foram denunciados, em 20 de agosto, pelos crimes de organização criminosa, fraudes licitatórias e contratuais, corrupções, crimes contra a ordem econômica e economia popular envolvendo a concessão de serviço funerário no município.
O grupo de investigados é composto por empresários e agentes públicos. Na primeira fase da ação, sete indivíduos foram presos. Com o cumprimento das prisões desta terça-feira, agora todos os 17 integrantes da organização criminosa estão detidos preventivamente.
Eles foram submetidos a exame de corpo de delito e levados para o sistema prisional, onde aguardarão audiência de custódia nos locais onde ocorreram as prisões.