Mulher suspeita de matar adolescente grávida para roubar bebê diz que planejou e cavou cova para enterrar o corpo

Adolescente foi atraída pela suspeita por doação de itens infantis

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 18:08)
Casal é preso em Cuiabá (MT) suspeito de matar adolescente de 16 anos grávida e raptar o bebê
Legenda: Adolescente foi encontrada morta no quintal da casa dos suspeitos
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Nataly Helen Martins Pereira, presa pela morte de um adolescente de 16 anos grávida no Mato Grosso, admitiu que planejou o assassinato de Emelly Azevedo Sena e cavou a cova para enterrá-la. 

Conforme o depoimento de Nataly, a qual o portal g1 teve acesso, ela provocou o desmaio da jovem com um mata-leão e amarrou as mãos dela com fios de internet. Ela cortou a barriga da jovem e retirou o bebê. 

Ela disse que Emelly chegou a acordar brevemente, ocasião em que Nataly disse ter pedido desculpas e prometeu que 'iria cuidar bem da bebê'.

Nataly e o marido foram presos em flagrante nesta sexta-feira (14) pelo assassinado da jovem. O casal raptou o bebê da adolescente e deu entrada em um hospital como se fossem pais do recém-nascido, que teria nascido em casa.

Após a prisão, a mulher admitiu aos policiais que cometeu o crime porque queria ficar com bebê depois de ter sofrido dois abortos. Ela afirmou em depoimento que agiu sozinha, tentando inocentar o marido.

Hospital acionou autoridades 

Emilly estava desaparecida desde quarta-feira (12). Ela tinha saído da casa onde morava, no município Várzea Grande, em direção a Cuiabá, na casa da suspeita. 

Nataly marcou um encontro com a adolescente afirmando que entregaria uma doação de roupas e itens de bebê. Ela pagou o transporte para que ela fosse até a casa do casal, onde ocorreu o crime. As duas se falavam pelas redes sociais. 

Após a morte da mãe e o rapto do bebê, o casal foi ao Hospital Santa Helena para registrar um bebê recém-nascido, relatando que o parto tinha ocorrido em casa.

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Segundo a Polícia Civil, a mulher se recusou a ser atendida, o que levantou suspeitas da equipe da unidade.

Quando aceitou o atendimento, os funcionários estranharam o fato de a suposta mãe não conseguir produzir leite materno, além de não apresentar sinais de estar no período puerperal, mesmo após exames ginecológicos e laboratoriais. Eles, então, decidiram entrar em contato com as autoridades.

Casal dizia aguardar um terceiro filho

Antes do crime, o casal compartilhava com os seguidores a espera de um terceiro filho. Em entrevista ao g1, a mãe de Emilly afirmou que os suspeitos diziam ter mais dois meninos e que queriam uma filha.

Em vídeos publicados no TikTok, a mulher, de 25 anos, afirmava ter feito uma laqueadura, mas o procedimento teria falhado, o que possibilitou ela engravidar novamente.

O casal também postou vídeos de um chá revelação do suposto bebê e, no mesmo dia da ocorrência, ainda comemoraram o nascimento da criança pelo Instagram.

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