Mulher suspeita de matar adolescente grávida para roubar bebê diz que planejou e cavou cova para enterrar o corpo
Adolescente foi atraída pela suspeita por doação de itens infantis

Nataly Helen Martins Pereira, presa pela morte de um adolescente de 16 anos grávida no Mato Grosso, admitiu que planejou o assassinato de Emelly Azevedo Sena e cavou a cova para enterrá-la.
Conforme o depoimento de Nataly, a qual o portal g1 teve acesso, ela provocou o desmaio da jovem com um mata-leão e amarrou as mãos dela com fios de internet. Ela cortou a barriga da jovem e retirou o bebê.
Ela disse que Emelly chegou a acordar brevemente, ocasião em que Nataly disse ter pedido desculpas e prometeu que 'iria cuidar bem da bebê'.
Nataly e o marido foram presos em flagrante nesta sexta-feira (14) pelo assassinado da jovem. O casal raptou o bebê da adolescente e deu entrada em um hospital como se fossem pais do recém-nascido, que teria nascido em casa.
Após a prisão, a mulher admitiu aos policiais que cometeu o crime porque queria ficar com bebê depois de ter sofrido dois abortos. Ela afirmou em depoimento que agiu sozinha, tentando inocentar o marido.
Hospital acionou autoridades
Emilly estava desaparecida desde quarta-feira (12). Ela tinha saído da casa onde morava, no município Várzea Grande, em direção a Cuiabá, na casa da suspeita.
Nataly marcou um encontro com a adolescente afirmando que entregaria uma doação de roupas e itens de bebê. Ela pagou o transporte para que ela fosse até a casa do casal, onde ocorreu o crime. As duas se falavam pelas redes sociais.
Após a morte da mãe e o rapto do bebê, o casal foi ao Hospital Santa Helena para registrar um bebê recém-nascido, relatando que o parto tinha ocorrido em casa.
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Segundo a Polícia Civil, a mulher se recusou a ser atendida, o que levantou suspeitas da equipe da unidade.
Quando aceitou o atendimento, os funcionários estranharam o fato de a suposta mãe não conseguir produzir leite materno, além de não apresentar sinais de estar no período puerperal, mesmo após exames ginecológicos e laboratoriais. Eles, então, decidiram entrar em contato com as autoridades.
Casal dizia aguardar um terceiro filho
Antes do crime, o casal compartilhava com os seguidores a espera de um terceiro filho. Em entrevista ao g1, a mãe de Emilly afirmou que os suspeitos diziam ter mais dois meninos e que queriam uma filha.
Em vídeos publicados no TikTok, a mulher, de 25 anos, afirmava ter feito uma laqueadura, mas o procedimento teria falhado, o que possibilitou ela engravidar novamente.
O casal também postou vídeos de um chá revelação do suposto bebê e, no mesmo dia da ocorrência, ainda comemoraram o nascimento da criança pelo Instagram.
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