Aluno da UFOP é investigado por golpe de mais de R$ 4 mil ao vender ingressos que não existiam

Suspeito era vice-presidente de comissão de formatura e usou dinheiro de ingressos falsos para si

Escrito por Redação ,
UFOP
Legenda: Aluno da UFOP é preso por vender ingressos falsos de formatura
Foto: Divulgação/UFOP

Um aluno de 26 anos da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), em Minas Gerais, foi preso por vender ingressos falsos de uma formatura realizada no último sábado (1º). O suspeito teria usado o dinheiro para comprar itens pessoais, segundo reportado pelo portal g1

O aluno era vice-presidente da comissão de formatura dos cursos de engenharia e arquitetura. As vítimas relataram ter comprado ingressos que variavam entre R$ 350 e R$ 700, que deveriam ser entregues até um dia antes da festa, o que não aconteceu.

No sábado, alunos enganados foram até a porta da casa do suspeito para protestar e a Polícia foi acionada. Aos policiais, o aluno disse que teria se desorganizado com a venda dos ingressos e ficado com parte do dinheiro. 

Entre os itens pessoais comprados pelo suspeito com o arrecadado estão um terno de R$ 4 mil e passagens aéreas para a irmã que viria da Argentina para a festa. Ele disse que só teria a quantia de R$ 600,00 na conta bancária.

Suspeito foi ouvido e liberado

O suspeito foi detido e encaminhado para delegacia. Na tarde de domingo (2), ele foi ouvido e liberado. Testemunhas também prestaram depoimento sobre o caso, que segue em investigação.

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Em nota enviada ao g1, a UFOP lamentou o envolvimento do aluno em atos irregulares. A instituição ressaltou que a investigação é conduzida pela Polícia Civil por se tratar de crime civil, sem ligação direta com a universidade. 

A comissão organizadora da formatura disse, em comunicado nas redes sociais, que golpistas usaram o nome da equipe para a venda de ingressos falsos. As medidas legais estão sendo tomadas contra a pessoa que vendeu os convites, segundo a comissão.

"Se você foi lesado e caiu no golpe dos convites, procure imediatamente a Polícia Militar ou Polícia Civil e faça um boletim de ocorrência", orienta a comunicação.

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