Submarino Titan: imagem inédita mostra como ficou submersível após implodir; veja
Cauda do veículo foi achada a muitos metros do Titanic, destino original da embarcação
Uma nova imagem dos destroços do submarino Titan, que implodiu com cinco pessoas a bordo em junho de 2023, foi divulgada pela Guarda Costeira dos Estados Unidos. A organização participa de audiências, que começaram nessa segunda-feira (16), para investigar as causas do acidente.
O vestígio encontrado do submersível foi a cauda, por meio do veículo operado remotamente (ROV) Pelagic Research Services 6000. O pedaço foi achado no dia 22 de junho de 2023, quatro dias após o desaparecimento do Titan. A descoberta ajudou a Guarda Costeira a confirmar a morte de todos os cinco passageiros a bordo.
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Após a confirmação, uma equipe de busca foi enviada para recuperar outros possíveis destroços do veículo. Durante as investigações, restos mortais dos passageiros foram recuperados e levados a laboratórios de análise de DNA.
“O Sistema de Examinadores Médicos da Força Aérea, localizado em Dover, Delaware, identificou positivamente os perfis de DNA para as cinco vítimas e o legista de Rhode Island combinou os perfis de DNA com as vítimas e desejou os devidos pêsames às famílias dos falecidos”, aponta o relatório da Guarda Costeira.
Últimos momentos do Titan
O documento ainda detalha os últimos momentos do submarino criado pela empresa OceanGate. No dia 18 de junho de 2023, o submersível estava em contato com a nave-mãe, a Polar Prince, até as 10h47 (horário local). Foi neste horário que a última mensagem do veículo foi enviada.
“Dropped two wts”, dizia o texto enviado do Titan, referindo-se aos pesos que o submersível poderia perder na tentativa de sair do fundo do mar. Seis segundos depois, o veículo deu o último sinal à Polar Prince, pouco tempo antes de ser perdido pelos sensores.
Relembre a tragédia
O Titan submergiu no dia 18 de junho de 2023 com cinco pessoas a bordo, incluindo Richard Stockton Rush III, diretor-executivo da empresa, além de um copiloto e três bilionários. O veículo implodiu a cerca de 3.350 metros de profundidade devido à imensa pressão da água.
Além da busca pelas causas do acidente, o relatório desenvolvido pela Guarda Costeira norte-americana visa realizar uma série de recomendações ao governo dos Estados Unidos para prevenir que desastres como esse aconteçam novamente.