Primeira fábrica de ‘carros voadores’ no Brasil será no interior de SP; voos iniciam em 2026

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (20), mesma data do aniversário de 150 anos do nascimento de Santos Dumont

Escrito por Redação ,
Carro voador
Legenda: Veículos deverão sair da fábrica, em Taubaté (SP), a partir de 2026
Foto: Divulgação

A fabricante de aeronaves Eve Air Mobility, controlada pela Embraer, se tornará a primeira fábrica de “carros voadores” do Brasil. Os primeiros modelos dos ‘eVTOLs’ (sigla em inglês para "veículo elétrico de pouso de decolagem vertical") serão produzidos na cidade de Taubaté, no interior de São Paulo, e deverão sair da fábrica a partir de 2026.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (20), mesma data do aniversário de 150 anos do nascimento de Santos Dumont.

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No último mês de junho, a Eve já tinha anunciado uma parceria com a empresa americana United Airlines para operar o transporte urbano com os eVTOLs na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos.

Os carros serão fabricados em uma unidade já existente da Embraer na cidade. Entretanto, local deverá ser ampliado para receber a nova linha de produção. Segundo a companhia, o espaço foi escolhido de maneira estratégica, devido ao fácil acesso a rodovias e a proximidade de uma linha ferroviária.

“O local se beneficia de uma logística estratégica, oferecendo fácil acesso por meio de rodovias e proximidade de uma linha ferroviária. Outra vantagem significativa é a localização próxima à sede da Embraer em São José dos Campos e da equipe de engenharia e recursos humanos da Eve, o que facilitará o desenvolvimento e a sustentabilidade de novos processos de produção, aumentando a agilidade e a competitividade da empresa”, diz o comunicado.

De acordo com a fabricante de aviões, cerca de 2,8 mil eVTOLs estariam em uma carteira de encomendas, o que representa mais de US$ 8 bilhões (R$ 38,4 bilhões na cotação atual) em vendas. Essas unidades seriam destinadas para 28 clientes de diferentes tipos, sendo eles:

  • Operadores de helicópteros;
  • Companhias aéreas;
  • Empresas de leasing; e
  • Plataformas de voos compartilhados.

Porém, apesar do anúncio, a Eve e Embraer informaram que a ampliação na fábrica ainda está sujeita à aprovação final das autoridades.

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