Ladrão do BC encontrado morto
Escrito por
Redação
producaodiario@svm.com.br
Legenda:
Foto:
Reprodução
Foi identificado ontem, no Instituto Médico Legal (IML) da cidade de Pouso Alegre (Minas Gerais) o corpo do acusado de envolvimento no arrombamento à casa-forte do Banco Central (BC) de Fortaleza, Luiz Fernando Ribeiro, o ‘Fê’ ou ‘Fernandinho’ - que também usava o nome falso de Luiz Fernando Viana Sales. Ele vinha sendo investigado pela Polícia Federal (PF) desde as primeiras semanas da investigação, após a confirmação de que os cearenses Antônio Jussivan Alves dos Santos, o ‘Alemão’, e Marcos Rogério Machado de Morais, o ‘Rogério Bocão’, teriam participado daquela empreitada milionária.
Luiz Fernando havia sido seqüestrado no dia 7 deste mês, na zona oeste de São Paulo, quando chegava a uma boate, em uma picape Montana blindada. Foi abordado por dois homens armados, que disseram ser policiais federais. Levado em um veículo de cor escura, não foi mais visto. No dia seguinte (08/10), os seqüestradores entraram em contato com sua família e exigiram o pagamento de um resgate de R$ 2 milhões, pois sabiam que ele teria ficado com cerca de R$ 25 milhões do total de R$ 164,7 milhões furtados do BC. Um advogado de ‘Fernandinho’ negociou com os falsos policiais e combinou o pagamento para a madrugada do dia seguinte (09/10), em um posto de combustíveis às margens da rodovia Raposo Tavares.
O dinheiro foi entregue a um homem que chegou ao local em um Audi A3 de cor escura. Depois de ter sido realizado o pagamento, os seqüestradores chegaram a manter um contato telefônico com a família de ‘Fê’, dizendo que estavam contando o dinheiro e, depois de verificar que os valores correspondiam à exigência, o libertariam. Apesar disso, naquela mesma noite Luiz Fernando foi encontrado morto à beira da rodovia Fernão Dias, na zona rural de Camanducaia, no sul de Minas. Seu corpo apresentava sete tiros - na cabeça e tórax. Também teve as mãos amarradas para trás (manietado) numa característica de execução sumária, impossibilitando-o de reagir. Ontem, um delegado do Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (Deic) foi para Minas, acompanhar o reconhecimento, realizado por um advogado e um irmão do bandido morto.
FINANCIADOR - Luiz Fernando é apontado como o homem que financiou - com R$ 300 mil - a construção do túnel de 78 metros usado no furto dos R$ 164,7 milhões do BC de Fortaleza, no primeiro fim de semana de agosto. Foi o maior assalto a banco da história do Brasil e o segundo maior do mundo. O investimento garantiu a ‘Fernandinho’ R$ 25 milhões do total furtado. Traficante de drogas condenado a 15 anos de prisão, ele estava foragido desde abril de 2001, quando escapou da Penitenciária 1 de Hortolândia (SP), onde ficara apenas seis meses.
‘Fê’ dominava parte do tráfico de drogas no Capão Redondo, zona sul de São Paulo. A Polícia não tem dúvidas de que ele era ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), embora não fosse da cúpula da facção criminosa. “Não seria possível ele deter tantas bocas-de-fumo na região do Capão Redondo sem colaborar com o PCC”, ressaltou o delegado Ruy Ferraz Fontes, do Deic.
Ainda na tarde de ontem, a Polícia Civil de São Paulo liberou os retratos falados de quatro envolvidos no seqüestro de ‘Fernandinho’, no último dia 7.
Luiz Fernando havia sido seqüestrado no dia 7 deste mês, na zona oeste de São Paulo, quando chegava a uma boate, em uma picape Montana blindada. Foi abordado por dois homens armados, que disseram ser policiais federais. Levado em um veículo de cor escura, não foi mais visto. No dia seguinte (08/10), os seqüestradores entraram em contato com sua família e exigiram o pagamento de um resgate de R$ 2 milhões, pois sabiam que ele teria ficado com cerca de R$ 25 milhões do total de R$ 164,7 milhões furtados do BC. Um advogado de ‘Fernandinho’ negociou com os falsos policiais e combinou o pagamento para a madrugada do dia seguinte (09/10), em um posto de combustíveis às margens da rodovia Raposo Tavares.
O dinheiro foi entregue a um homem que chegou ao local em um Audi A3 de cor escura. Depois de ter sido realizado o pagamento, os seqüestradores chegaram a manter um contato telefônico com a família de ‘Fê’, dizendo que estavam contando o dinheiro e, depois de verificar que os valores correspondiam à exigência, o libertariam. Apesar disso, naquela mesma noite Luiz Fernando foi encontrado morto à beira da rodovia Fernão Dias, na zona rural de Camanducaia, no sul de Minas. Seu corpo apresentava sete tiros - na cabeça e tórax. Também teve as mãos amarradas para trás (manietado) numa característica de execução sumária, impossibilitando-o de reagir. Ontem, um delegado do Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (Deic) foi para Minas, acompanhar o reconhecimento, realizado por um advogado e um irmão do bandido morto.
FINANCIADOR - Luiz Fernando é apontado como o homem que financiou - com R$ 300 mil - a construção do túnel de 78 metros usado no furto dos R$ 164,7 milhões do BC de Fortaleza, no primeiro fim de semana de agosto. Foi o maior assalto a banco da história do Brasil e o segundo maior do mundo. O investimento garantiu a ‘Fernandinho’ R$ 25 milhões do total furtado. Traficante de drogas condenado a 15 anos de prisão, ele estava foragido desde abril de 2001, quando escapou da Penitenciária 1 de Hortolândia (SP), onde ficara apenas seis meses.
‘Fê’ dominava parte do tráfico de drogas no Capão Redondo, zona sul de São Paulo. A Polícia não tem dúvidas de que ele era ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), embora não fosse da cúpula da facção criminosa. “Não seria possível ele deter tantas bocas-de-fumo na região do Capão Redondo sem colaborar com o PCC”, ressaltou o delegado Ruy Ferraz Fontes, do Deic.
Ainda na tarde de ontem, a Polícia Civil de São Paulo liberou os retratos falados de quatro envolvidos no seqüestro de ‘Fernandinho’, no último dia 7.