Superbode pode ir para o livro dos recordes

O quixadaense José Auri Gonçalves de Almeida, 45 anos, iniciou seus empreendimentos no comércio de material de construção, há 20 anos. Assistindo uma reportagem na TV, sobre cabras gigantes da Paraíba, se interessou pelo assunto. Isso foi em meados de 1995. Em seguida comprou um embrião da raça Boer em uma empresa especializada em melhoramentos genéticos, a GP, com sede no distrito de Juatama, em Quixadá.

Auri já possuía uma pequena propriedade rural na região, a fazenda Eulália, somente para lazer e descanso nos fins de semana. Mas a idéia de criar caprinos lhe atraiu. Além de adquirir embriões e criar cabras, também passou a estudar o assunto.

O empreendedor se especializou na criação de bodes - macho da cabra - de raça Boer. Passou a trabalhar com melhoramento genético - recebendo assessoria de técnicos especializados - procriação e abate com comercialização da carne do animal. Ele está satisfeito com o rumo que os negócios tomaram. Alguns dos ruminante cavicórneos que cria são comercializados em média a R$ 2 mil. Auri considera o investimento interessante.

Não bastasse o sucesso nos negócios, o criador foi surpreendido com a recente notícia de que seu bode “FE 016”, de raça Boer, é o mais pesado do País, com 153 quilos. A informação foi confirmada por assessores da revista “O berro”, especializada em caprinos e que edita exemplares exclusivos sobre a raça Boer.

Auri explicou a reportagem que o nome do bode é uma referência ao registro do animal na Associação Brasileira de Criadores de Caprinos (ABCC). ”FE” se refere as inicias de sua propriedade, “fazenda Eulália” e o numeral indica o registro do caprino na ABCC. O FE016, que tem apenas 32 meses de idade já foi por três vezes o grande campeão estadual. Mas para Auri a conquista mais expressiva é o atual peso do animal, 153 quilos.

O criador ficou entusiasmado ao saber que seu superbode é o mais pesado do Brasil. Agora aguarda informações acerca da existência de algum outro animal da mesma raça que tenha peso superior em algum outro lugar do mundo. Caso a façanha do FE016 seja inédita, ele pretende registrar o fato no “guinness book”, o livro dos recordes.