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Pablo Marçal é intimado por Alexandre de Moraes a prestar depoimento em até 24 horas

Decisão do ministro do STF se baseia em uso do X durante a proibição do site no Brasil

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(Atualizado às 17:42)
Conta de Marçal teve 'intensa atividade' na plataforma X mesmo em meio à proibição do site no Brasil
Legenda: Conta de Marçal teve 'intensa atividade' na plataforma X mesmo em meio à proibição do site no Brasil
Foto: Reprodução / TV Globo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes intimou neste sábado (5) o candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal a prestar depoimento em até 24 horas por conta de uso do site X durante a proibição da plataforma no País.

De acordo com a decisão de Moraes, existem indícios de abuso de poder econômico e também de uso indevido de meios de comunicação por parte de Marçal.

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O X foi bloqueado no Brasil em 30 de agosto por Moraes, que estabeleceu multa para as pessoas que usassem o site durante o bloqueio. 

A Polícia Federal esteve monitorando o uso da ferramenta nas últimas semanas e, neste sábado (5), informou ao STF que identificou uso da conta @pablomarcal, pertencente ao candidato.

Nela, foram feitas diversas postagens, incluindo a divulgação de um falso laudo médico contra Guilherme Boulos (PSOL), adversário de Marçal na disputa pela prefeitura de São Paulo.

Na decisão, Moraes definiu como “grave a afronta à legitimidade e normalidade do pleito eleitoral, podendo acarretar a cassação do registro ou do diploma e inelegibilidade".

PF identificou "intensa atividade" em conta ligada a Marçal

O monitoramento da PF do uso do X no Brasil, conforme o texto, “identificou intensa atividade nos últimos dias a partir do dia 2 de outubro de 2024” na conta ligada a Marçal. 

Ainda segundo o ministro, o “uso sistemático deste perfil (...) se amolda à hipótese de monitoramento de casos extremados”, ou seja, aqueles em que usuários do site usam “subterfúgios” para conseguir acessar e publicar no X.

A conduta, aponta ainda a decisão de Moraes, tem “finalidade de propagar desinformação em relação às eleições de 2024, com discurso de ódio e antidemocráticos”.

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