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"Jamais iríamos conduzir nossos associados para matadouro", diz presidente da Assof sobre motim

Homero Catunda é a terceira testemunha ouvida na sessão da CPI das Associações Militares desta terça (3)

Escrito por Luana Barros , luana.barros@svm.com.br
CPI das Associações Militares
Legenda: Presidente da Associação dos Oficiais da PM e do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, Homero Catunda é terceira testemunha ouvida pela CPI nesta terça (3)
Foto: Felipe Azevedo

Terceira testemunha ouvida pela CPI das Associações Militares da Assembleia Legislativa do Ceará, nesta terça-feira (3), o presidente da Associação dos Oficiais da PM e do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (Assof), coronel Homero Catunda, comparou o motim de militares de 2020 a um "matadouro". 

"A Associação muito se preocupa com o proceder do associado. Nós jamais iríamos conduzir nossos associados para matadouro. Nós jamais iremos ser a favor de qualquer conduta contrária à lei e à Constituição Federal", ressaltou o coronel.

Ainda durante a fala inicial, Catunda ressaltou que paralisação de policiais e bombeiros militares "é crime" e que aconselhou que associados "não caíssem nesse canto de sereia" representado pelo movimento paredista. "Nós jamais poderíamos ser contra a hierarquia e disciplina", completou.

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A testemunha foi indagada pelo deputado Delegado Cavalcante (PL) se não havia tido benefícios financeiros "de soldado a sargento" devido as reinvidicações do motim. "O que foi decidido foi o que foi acordado antes do motim. Se não houvesse motim, o resultado seria o mesmo, financeiramente falando", rebateu o coronel Homero Catunda.

Em resposta, Cavalcante disse estar "se chateando" com o depoimento do presidente da Assof. "Eu estou me chateando com seu depoimento, porque o senhor foi beneficiado com as reinvidicações que foram ganhas em 2012 e em 2020", afirmou.

Acompanhe a sessão da CPI das Associações Militares

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