Presidência da República: veja cinco propostas de Simone Tebet apresentadas durante visita ao Ceará
Candidata esteve em Fortaleza nesta quinta-feira (15), onde fez caminhada pelo Centro
A candidata à presidência da República, Simone Tebet (MDB), cumpriu agenda de campanha nesta quinta-feira (15) em Fortaleza. Durante passagem pelo Ceará, ela destacou propostas para o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS), para a geração de emprego e para tornar permanente a política de transferência de renda.
A candidata também falou sobre políticas específicas para o Nordeste, que incluem o combate à violência e o incentivo à energia renovável.
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Simone Tebet fez a primeira visita ao Ceará durante a campanha eleitoral de 2022. Durante a manhã, ela concedeu entrevista coletiva em um hotel no bairro Praia de Iracema. Depois fez caminhada pelo Centro, ao lado do senador Tasso Jereissati (PSDB), e participou de almoço com jovens empresários e convidados da sociedade civil.
Confira cinco propostas apresentadas durante passagempelo Ceará:
Financiamento do SUS
A candidata a presidente criticou a diminuição de recursos investidos, pelo governo federal, no Sistema Único de Saúde, o SUS. Segundo Tebet, o financiamento é de 42%, com exceção do período da pandemia.
A proposta dela é aumentar esses investimentos nos próximos quatro anos, caso seja eleita.
"(Queremos) Aumentar 25% ao ano, nos próximos 4 anos, o financiamento da tabela SUS. Atualizar a tabela em 100% nos próximos 4 anos", ressalta a candidata.
Propostas para o Nordeste
A emedebista ressaltou que "sabe que cada estado do Nordeste tem suas particularidades", mas o principal objetivo dela, caso seja eleita presidente, é fazer com que "o dinheiro chegue" à região.
Ela afirmou que estes recursos são necessários para as políticas públicas "que estão faltando de acordo com a realidade daquilo que o estado tem a oferecer para o seu próprio povo".
Ela ressaltou, por exemplo, o potencial para energias renováveis tanto no Nordeste como, especificamente, no Ceará. Segundo Tebet, este pode ser um caminho para a geração de emprego na região.
"Não podemos esquecer da energia renovável. Que traz emprego, gera renda, diminui a conta de energia".
Recriação de Ministério da Segurança
Ao ser perguntada sobre propostas para o Ceará, ela citou a violência como um dos principais problemas do estado.
"O maior problema do Ceará, além do desemprego, é a violência. E o que serve para o Ceará serve para o Brasil. Política de inteligência, tecnologia de ponta, e preparando nosso policial para saber abordar, prender e não matar", ressalta.
Para fortalecer políticas públicas na área, a candidata afirmou que pretende recriar o Ministério Nacional da Segurança Pública. "A segurança pública não se faz só com o Governo do Estado", ressalta.
A senadora também destacou a política pública de educação feita pelo Ceará e afirmou que "quando dá certo, tem que copiar".
Poupança Jovem
Simone Tebet voltou a falar sobre a proposta do "Poupança Jovem", programa no qual seriam pagos R$ 5 mil a cada jovem que terminar o Ensino Médio no país.
O valor, segundo ela, seria depositado a cada ano e, ao concluir o nível de ensino, o estudante poderia retirar o dinheiro. "Nós vamos pagar para ele estudar", ressalta.
Geração de emprego e renda
Sobre geração de emprego e renda, a candidata do MDB afirmou que pretende transformar a política de renda fixa em algo permanente. "Os R$ 600 estão aí e ninguém vai tirar. Seria desumano e há dinheiro para isso", ressaltou.
Ela acrescentou ainda que pretende garantir a segurança jurídica e a estabilidade para atrair investidores para o Brasil e quer "tirar do papel" as parcerias público-privadas. Ambas seriam formas de gerar emprego e renda para o País, segundo a candidata.
"A nossa candidatura é a única que, de imediato, tem possibilidade de garantir previsibilidade, responsabilidade e segurança jurídica. Isso faz com que os investimentos venham e a gente possa automaticamente abrir novos postos de trabalho".
Ela cita como exemplos destas parcerias público-privadas a construção de ferrovias, rodovias duplicadas, portos e aeroportos. "Com regras fáceis, flexíveis. Claro, preservando e cuidando da questão do licenciamento ambiental, mas desburocratizando. Isso gera milhões de empregos diretos e indiretos", afirma.