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Alexandre de Moraes diz que nenhum eleitor foi impedido de votar por operações da PRF

Ministro concedeu coletiva no início da tarde deste domingo (30)

Escrito por Redação ,
Alexandre de Moraes no TSE
Legenda: Alexandre de Moraes afirmou que nenhum eleitor teria sido prejudicado por conta das operações
Foto: Evaristo Sá/AFP

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou que nenhum eleitor teria sido impedido de votar mesmo em meio às operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), realizadas em alguns estados brasileiros neste domingo (29), data do 2º turno das eleições no Brasil.

Até o início desta tarde, informações apontavam ao menos 514 operações de autoria da PRF em diversas estradas brasileiras. A maioria delas teria ocorrido no Nordeste.

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"As operações realizadas foram, segundo o diretor da PRF, feitas com base no Código de Trânsito Brasileiro. Significa que teria sido com veículos incapazes de circular naturalmente, como ônibus com pneus carecas, por exemplo. Foram casos em que nenhum eleitor voltou para seu destino de origem", pontuou o ministro. 

Na noite de sábado (29), Moraes já havia proibido a PRF de conduzir, neste domingo (30) de 2º turno, operações que pudessem afetar o transporte público de eleitores, fosse pago ou gratuito, sob pena de responsabilização criminal do diretor-geral da corporação em caso de descumprimento.

Após uma série de denúncias relacionadas a operações em solo nordestino, o ministro determinou esclarecimentos do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvanei Vasques. A intenção seria colher  informações sobre as razões para a realização de operações policiais em meio às eleições.

Questionado sobre como saberia que eleitores não foram impedidos de votar, Alexandre de Moraes afirmou que obteve as informações por meio de dados do diretor da Polícia Rodoviária Federal e de Tribunais Regionais Eleitorais. 

Informações das operações

Questionado sobre possíveis danos aos eleitores neste domingo (30) e as motivações para tais operações, Alexandre de Moraes garantiu que investigações sobre isso devem ser conduzidas.

"A partir das informações do diretor da PRF e dos TREs poderemos analisar o que ocorreu e, assim, nós vamos verificar se houve desvio de finalidade ou abuso de poder. Caso seja comprovado se houve algo desse tipo, nós vamos procurar os responsáveis", reforçou o presidente do TSE. 

 

 

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