Políticos cearenses lamentam morte de Bruno Covas e relembram atuação na pandemia
Um das principais homenagens foi a do senador Tasso Jereissati, que relembrou herança política do avô do prefeito paulista, o ex-governador Mário Covas
A morte do prefeito Bruno Covas (PSDB), de São Paulo, vítima de um câncer aos 41 anos, repercutiu em postagens e homenagens dos políticos cearenses neste domingo (16).
Covas estava licenciado do cargo e internado desde o dia 2 de maio, no Hospital Sírio Libanês. Desde 2019, lutava contra um câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado. Ainda na sexta-feira (14), ele apresentou piora e a equipe médica informou que seu quadro havia se tornado irreversível.
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A atuação do prefeito paulistano no combate à pandemia da Covid-19 foi exaltada pelos políticos do Ceará. O governador Camilo Santana (PT) foi um dos primeiros a publicar sobre o falecimento de Bruno Covas.
“Ele foi um lutador incansável no combate à pandemia da Covid. Meus sentimentos aos familiares, amigos e ao povo paulistano. Ele foi um lutador incansável no combate à pandemia da Covid. Meus sentimentos aos familiares, amigos e ao povo paulistano”, lamentou o governador cearense.
Correligionário de Bruno Covas e contemporâneo político do avô de Covas, o ex-governador Mário Covas, o senador Tasso Jereissati ressaltou que o Brasil perde “um grande gestor e homem público que honrou a tradição política do também inesquecível Mário Covas”.
"Amigo e referência pessoal para mim e para toda uma geração de políticos, Mário tinha em Bruno um herdeiro que, com certeza, o encheria de orgulho"
Luiz Pontes, presidente do PSDB-CE, lamentou que a "partida precoce de Bruno Covas deixa uma lacuna irreparável para todo o Brasil", e destacou que o a "brilhante trajetória política e seu desempenho exemplar como homem público".
Bruno Covas é um ser humano honrado e de uma força de vontade e coragem que vai ficar marcada em sua trajetória, mostrada nos momentos mais difíceis de sua vida e que dignificam ainda mais sua existência.
Repercussão
O senador Cid Gomes (PDT) desejou que “que Deus conforte a família dele e que a passagem para o outro plano lhe traga a paz espiritual”.
O senador Eduardo Girão (Podemos) também prestou condolências à família e amigos do prefeito. "A vida na Terra é muito transitória, muito passageira e a única certeza que todos temos é que a qualquer momento e de qualquer modo todos retornamos à Pátria Espiritual", pontuou.
O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado Evandro Leitão (PDT), também se manifestou. “Recebi com pesar a notícia da morte do prefeito de São Paulo, Bruno Covas. Que Deus conforte sua família e amigos neste momento de dor da despedida de uma vida tão breve”, disse.
Sarto Nogueira (PDT), prefeito de Fortaleza, disse que Covas “lutou com força, dignidade e transparência. Demonstrou espírito público trabalhando pela população paulistana enquanto a saúde permitiu”.
Deputados
“Muito triste perder Bruno Covas para uma doença tão brutal. Um homem inteligente, preparado e que tinha tanto a fazer. É como Graciliano Rocha escreveu essa semana: a vida é estar com quem a gente gosta enquanto pode. É bom saber disso. Que Deus conforte o coração da família”, disse o deputado federal Domingos Filho (PSD).
Já o deputado Eduardo Bismarck (PDT), também lembrou da atuação de Covas no combate à pandemia na capital paulista. “O que mais me impressionava no Bruno Covas era sua determinação”, disse o parlamentar.
“Mesmo passando por um sério tratamento de saúde, não poupou esforços para ajudar o próximo, através da função de prefeito meio a essa pandemia. Não víamos uma foto dele triste, e ele sabia do próprio destino!”
André Figueiredo (PDT) ressaltou que Covas sempre teve admiração, inclusive dos adversários. "A morte nos iguala. Nos obriga a um exercício de humildade perante o universo. O prefeito Bruno Covas foi um cidadão exemplar. Reagiu com seriedade à pandemia, ajudando a opinião pública a separar demagogia e ciência", disse.
Denis Bezerra (PSB), escreveu que recebeu com pesar a notícia do falecimento do prefeito.
Já o petista José Guimarães, deputado federal, disse que “independentemente das nossas diferenças políticas, mantive-me em oração pela sua recuperação. Lamento sua partida precoce. Minha solidariedade à família e aos amigos”.
"É triste ficar sabendo da partida de um jovem com um futuro promissor, cheio de garra e que foi capaz de expressar a essência da palavra coragem. A morte de Bruno Covas deixa um legado sobre a árdua missão de fazer política. Que Deus conforte os corações dos amigos e familiares", escreveu Moses Rodrigues (MDB) nas redes sociais.
"A política fica mais triste com a partida de Bruno Covas. Só lembro do seu sorriso largo e alegria de fazer a boa política, que Deus o abrace".
O também deputado Pedro Bezerra (PTB) escreveu que "Bruno será lembrado por sua incansável luta por justiça e pela vida, possuía extensa folha de serviços prestados ao seu Estado e ao nosso País, apesar de sua juventude".
"O respeito à vida se sobrepõe a qualquer diferença. Lamento muito pela partida prematura do prefeito Bruno Covas. Meus sentimentos aos amigos e familiares, em especial ao filho Tomás. Que Deus conforte o coração de todos", afirmou José Airton (PT).
O deputado Capitão Wagner (Pros) lembrou que Covas "lutou bravamente contra o câncer". "Deus conforte seus familiares e amigos neste momento de dor e saudade", disse.
Sepultamento
O velório e o enterro de Bruno Covas serão restritos à família e ocorrerão no Cemitério do Paquetá, em Santos, onde foi sepultado o corpo de Mário Covas, ex-governador de São Paulo e avô de Bruno que também morreu em decorrência de um câncer, em 2001.