Ex-assessor de Carlos Bolsonaro é oficializado na presidência da Funarte

A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (13) em portaria assinada pelo ministro da Casa Civil, general Walter Braga Netto

Escrito por Folhapress ,
Legenda: Luciano da Silva Barbosa Querido
Foto: Reprodução

Ex-assessor do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Luciano da Silva Barbosa Querido foi oficializado nesta segunda-feira (13) como presidente da Funarte (Fundação Nacional de Artes).

A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (13) em portaria assinada pelo ministro da Casa Civil, general Walter Braga Netto.

Querido já havia sido nomeado presidente substituto do órgão do governo federal que tem como missão promover e incentivar a produção, a prática, o desenvolvimento e a difusão das artes no país. A Funarte é responsável pelas políticas públicas federais de estímulo à atividade produtiva artística brasileiras.

Em janeiro, o então presidente da fundação, o maestro Dante Mantovani anunciou que o órgão teria um orçamento de R$ 38 milhões para 2020. Mantovani é aquele segundo quem os Beatles surgiram para implantar o comunismo e o rock incentiva o sexo e a "indústria do aborto".

Já Luciano Querido, webdesigner e bacharel em direito, havia sido nomeado como presidente substituto da Funarte em maio. Em março, ele havia ingressado no órgão como diretor.

Querido foi por 13 anos funcionário do gabinete de Carlos Bolsonaro na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, onde participou dos primeiros passos da família no mundo digital - uma das principais aliadas na ascensão do presidente na vitoriosa eleição presidencial de 2018.

Em março, ele foi nomeado diretor do Centro de Programas Integrados da Funarte, com salário de R$ 10.373. Depois, somou outros R$ 3.250 ao contracheque ao ser promovido a diretor-executivo da fundação. Dois dias depois, passou a exercer o cargo de presidente substituto do órgão (R$ 16.944), após a anulação da nomeação de Dante Mantovani. Agora, ele mantém o mesmo salário.

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