Deputado critica acesso a hospital

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Redação producaodiario@svm.com.br
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A idéia de um hospital para atender a pacientes da Região Metropolitana continua motivando divergências na AL

Os tucanos continuam defendendo que a compra do prédio situado no bairro Aldeota não é o local mais apropriado para ser o novo hospital destinado a atender pacientes da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Entre comprar um hospital pronto para atender a essa população de outros municípios, localizado na avenida Rui Barbosa, uma das mais movimentadas da Capital cearense, os deputados do PSDB defendem ser a melhor opção construir um prédio próximo ao anel rodoviário, na BR-116.

“Será um erro estratégico grande pensarmos em um hospital levando em conta a pressa”, argumentou o deputado Júlio César (PDSB) em seu pronunciamento, ontem, na Assembléia Legislativa. Ele disse entender a necessidade de melhorar o atendimento da saúde na RMF, mas alerta que é preciso levar em conta as consequências em adquirir um equipamento longe da maioria das cidades da Região e que possui difícil acesso.

O parlamentar defende que seria melhor esperar por algum tempo a construção de um hospital que atenderia de forma igualitária todos os municípios da RMF, do que resolver o problema imediatamente ocasionando na dificuldade de locomoção, o que poderá custar a vida de muitos pacientes, diz. Isso, segundo o parlamentar, por conta da distância entre o anel rodoviário, que se localiza no entorno dos municípios da RMF, e o hospital localizado no bairro da Aldeota, distante pelo menos 25 km.

Ressaltando a matéria do Diário do Nordeste, publicada na última terça-feira, o tucano assegura que uma unidade hospitalar construída no anel rodoviário teria um acesso mais rápido e com menos trânsito para os moradores da RMF.

Júlio César ainda destaca que o Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transportes (Dnit) vai promover uma reforma no anel rodoviário com duplicação das vias, acesso através de viadutos, e acostamento com duas ciclovias, melhorando o fluxo de veículos naquela localidade.

Júlio César deixou claro não ser contra o hospital da RMF e que se os prefeitos da Região decidirem pela compra do prédio da Aldeota vai concordar, porém pontua que o seu papel é alertar para as conseqüências que isso pode causar.