Renovando esperanças

Diz a velha frase, atribuída a Marco Túlio Cícero (106 a.C. - 43 a.C.), célebre escritor e orador romano, que, “enquanto há vida, há esperança”. Por sua vez, o poeta português Abílio Manuel Guerra Junqueiro (1850-1923) nos fala que “em tudo que alvorece há um sorriso de esperança”. 

São muitas, se procurarmos, as descrições dessa sensação que nos abre a expectativa de aguardarmos sempre por algo melhor em nossas vidas, em nossos projetos pessoais, em nossos desejos de um mundo melhor e mais solidário, onde não haja mais lugar para tantas tristezas e injustiças. 

Sempre que um ano se passa, quando nos aproximamos do limiar do que àquele se segue, procuramos renovar forças para enfrentarmos os novos desafios que, sem dúvida, surgirão.

Terminamos um ano extremamente difícil, talvez o mais desafiador de nossas vidas, para as atuais gerações. Com o surgimento de uma pandemia, tivemos de modificar hábitos, cancelar projetos. 

Decepcionamo-nos com situações inesperadas, muitas delas alterando completamente os caminhos que desejávamos percorrer e que subitamente foram mudados. Muitos perderam o trabalho, tendo que recorrer ao auxílio governamental para continuarem a, de uma forma ou de outra, sustentar suas famílias. Não foi fácil.

Porém, não podemos deixar de manter acesa, em nossos corações, a chama da esperança. Não podemos fraquejar diante dos novos horizontes que surgirão no decorrer do Ano Novo. Conservemos viva a nossa esperança de vencer as adversidades. Sem esta, qualquer desejo ou projeto de transformação já nascerá morto, desfigurado, desmotivado. 

Que tenhamos esperanças revividas, para que superemos este período difícil, para que a pandemia chegue ao fim e a humanidade possa recuperar o tempo perdido. Teremos que reforçar nosso ânimo, para continuarmos nossa caminhada em busca de dias melhores.

Gilson Barbosa
Jornalista