Osteoporose: um desafio silencioso

Escrito por Christine Muniz ,
Christine Muniz é presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - Seção Ceará (SBOT-CE)
Legenda: Christine Muniz é presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - Seção Ceará (SBOT-CE)

A osteoporose, doença caracterizada pela perda progressiva da massa óssea, tornou-se um grave problema de saúde pública, afetando milhões de pessoas em todo o planeta. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 13% e 18% das mulheres e 3% a 6% dos homens acima de 50 anos sofrem com a osteoporose globalmente, o que ocasiona mais de 8,9 milhões de casos por ano, segundo dados da Federação Internacional da Osteoporose (IOF). Por isso, debater as causas e a detecção desta doença é tão importante, neste 20 de outubro, Dia Mundial e Nacional de Luta Contra a Osteoporose.

Um dos principais desafios no combate à doença reside no fato de ela ser, em sua maioria, assintomática. Muitas vezes, o paciente só a descobre após sofrer uma fratura, o que evidencia a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. A densitometria óssea é um exame fundamental para avaliar a saúde dos ossos e identificar a osteoporose em estágios iniciais.

A prevenção da osteoporose passa por hábitos de vida saudáveis, como a prática regular de exercícios físicos, uma dieta equilibrada rica em cálcio e vitamina D, e a abstenção de hábitos prejudiciais como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. Em alguns casos, o médico pode indicar suplementos de cálcio e vitamina D ou medicamentos específicos para fortalecer os ossos.

O tratamento da osteoporose e das fraturas associadas, realizado por ortopedistas e traumatologistas, é fundamental para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Essas áreas da medicina, com seus avanços tecnológicos e a expertise de seus profissionais, cada vez mais capacitados, se empenham em reduzir significativamente o impacto dessa doença na vida das pessoas.

A realização de campanhas educativas, o investimento em pesquisas e a formação de profissionais qualificados – como os cursos e oficinas realizados pela SBOT-CE – são medidas essenciais para combater essa doença silenciosa e tão impactante. A conclusão é que o trabalho conjunto de profissionais de saúde, pesquisadores e sociedade civil é fundamental para construir um futuro mais saudável para todos.

Christine Muniz é presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - Seção Ceará (SBOT-CE)

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