Ano letivo de 2020 perdido?

Escrito por Camila Andretta Martins ,

O ano de 2020 não começou bem para a humanidade. A Austrália enfrentou a pior temporada de incêndios de sua história, a escalada de tensão entre os EUA e o Irã, e no Brasil destacamos o baixo crescimento do PIB do País, as enchentes no Sudeste e o Estado do Paraná enfrentando a pior estiagem de sua história. Mas sem dúvida alguma, dentre alguns dos principais fatos que marcaram o corrente ano até agora, a chegada da Covid-19 trouxe inúmeros desafios em todas as áreas. Absolutamente tudo mudou.

Praticamente do dia para a noite, várias instituições precisaram fechar. A escola foi uma dessas instituições. De um lado, temos famílias trabalhando em home office com seus filhos em tempo integral em casa, precisando auxiliá-los em todas as atividades, inclusive nas tarefas escolares. As crianças também foram muito afetadas, uma vez que perderam sua rotina escolar. Do outro lado, temos os professores, que foram desafiados a se reinventar, criar uma nova metodologia para alcançar seus alunos e transmitir o conhecimento.

Uma das soluções encontradas para a educação foi o ensino a distância. O especialista em tecnologia na educação Nelson Pretto afirma que "a pandemia pode ser uma oportunidade para repensar estratégias para a educação a partir de agora". Secretários de Educação de várias regiões traçaram inúmeras estratégias para levar educação até seus estudantes, lançando atividades pela internet, aulas pela TV aberta e distribuição de atividades impressas para aqueles que não têm acesso à internet.

Sem dúvida, a pandemia trouxe desafios, porém, podemos concluir que tivemos inúmeros aprendizados em diversas áreas e estamos conseguindo superá-los no dia a dia. Encontramos novas soluções e descobrimos novas ferramentas educacionais que antes não eram exploradas. Desta forma, é possível concluir que o ano de 2020 está longe de ser considerado um ano perdido.

Camila Andretta Martins

Mestre em Educação e professora

 

 

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