A próxima batalha urnística
Começam a especulações sobre pleiteantes da competição municipal de outubro do ano vindouro, todos acreditando que, até abril, estarão definidos os nomes que concorrerão tanto aos cargos majoritários quanto proporcionais, num desdobramento que ainda poderá ser objeto de alterações, ensejadas pela busca de adesão em agremiação de vários matizes, como já é tradição em pugnas de tal magnitude.
Os dirigentes partidários procuram selecionar candidaturas apontadas como agregadoras de simpatias e fácil aceitação, numa fase inicial de encontros políticos que procuram identificar aqueles que, na visão da respectiva legenda, demonstrem maior poder de arregimentação junto aos segmentos sociais, cabendo ao pretendente apresentar-se como verdadeiro líder, sobretudo com capacidade de granjear a simpatia popular, o que ficará evidenciado também através do noticiário veiculado pelos meios de comunicação.
Certamente os postulantes a cargos executivos aparecerão com maior frequência, todos esperançosos de que passem a contar com acolhida mui estimulante, melhor comprovada no curso de comícios e outras formas de contato direto com o eleitor, assim, buscando assegurar apoio a ser consolidado no dia do prélio.
Ninguém incita um embalo imediato para a árdua disputa, tudo se tornando mais nítido quando os candidatos externarem habilidade para formar alianças sólidas, especialmente os que têm experiência em conquistar sufrágios por meio de comícios e exposição no rádio e na televisão, instrumentos jamais dispensáveis, pela força e conveniência de atrair a preferência da massa votante.
Quem obtiver o apoio do titular do Planalto passa a ter vantagem sobre os demais competidores, daí se entender que o atual dirigente do País não deve se distanciar de uma batalha cruenta, tudo dependendo de algum acontecimento extraordinário, que não pode ser descartado nesse tipo de confronto pelo voto.
Quando o quadro sucessório começar a redesenhar-se, especialistas e a mídia passarão a fazer vários prognósticos, cabendo somente ao eleitor a decisão final, o que só saberemos após a abertura das urnas.
Até lá, é aguardar para ver e crê, pois muita água ainda rolará por baixo da ponte.
Mauro Benevides é jornalista e senador constituinte