Bandeira vermelha 2: outubro terá conta de luz mais cara
Entenda fatores que influenciaram a medida
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou, nesta sexta-feira (27), que a bandeira tarifária do mês de outubro será vermelha, patamar 2, o que tornará a conta de luz mais cara. A medida entra em vigor na próxima terça-feira (1º).
Com a mudança, serão cobrados R$ 7,87 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
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Fatores que Influenciam a Cobrança
A ativação da bandeira vermelha patamar 2 se deve a fatores como o GSF (risco hidrológico) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD). Essas condições são resultado das previsões de baixa afluência nos reservatórios das hidrelétricas e da elevação do preço no mercado de energia elétrica ao longo do mês de outubro.
Desde abril de 2022, o sistema de bandeiras tarifárias havia estado predominantemente em bandeira verde, passando por bandeira amarela em julho e retornando à bandeira verde em agosto. Em setembro, a bandeira vermelha foi ativada no patamar 1, culminando agora na bandeira vermelha patamar 2.
Entendendo o Sistema de Bandeiras Tarifárias
Implementado em 2015, o Sistema de Bandeiras Tarifárias foi criado para informar os consumidores sobre os custos variáveis da geração de energia no Brasil. Ele reflete a disponibilidade de recursos hídricos, o desenvolvimento de fontes renováveis e o acionamento de fontes mais caras, como as termelétricas.
O que significa cada cor e quanto custa?
- Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
- Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
- Bandeira vermelha - Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
- Bandeira vermelha - Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada quilowatt-hora kWh consumido.