Quatro alunos do Ari com nota máxima no Enem
Investimentos em infraestrutura de aulas e comprometimento dos professores do Colégio Ari de Sá garantiram bons resultados na última edição do Enem
Em um ano repleto de mudanças no setor da educação, um dos mais afetados pela pandemia da Covid-19, manter o bom desempenho dos estudantes foi o principal desafio em todo o Brasil. No Colégio Ari de Sá, por meio do investimento em infraestrutura e adaptação das atividades escolares, os resultados são compatíveis com anos anteriores.
Em relação aos resultados obtidos, três alunos do Ari de Sá atingiram nota máxima (975 pontos) em Matemática. Foram eles: Felipe Farias Ribeiro Filho, Paulo Vitor Rodrigues da Silva e Renan Araújo Holanda. Já na prova de Ciências Humanas, o destaque, obtendo também a nota máxima, foi João Miguel Gonçalves Ferreira Lima, com 862,6 pontos. Apesar das dificuldades impostas pela Covid-19, Marcos André, diretor de ensino da instituição, explica que os resultados são semelhantes aos de anos anteriores.
Até o momento, foram contabilizadas mais de 100 notas 980 na prova de Redação do Enem. “Para nós, essas notas são grandes sinalizadores, uma vez que sabemos terem sido candidatos que obtiveram 1000 pontos por pelo menos um dos corretores”, pontua Marcos André. Já na prova do ITA, o Ari de Sá conquistou a maior aprovação do Ceará, com 25 alunos selecionados.
Entre as adaptações que se mostram bem sucedidas está o atendimento no Laboratório de Redação da escola. “Passamos a atender os alunos por chamadas de vídeo. Essa inovação necessária trouxe, surpreendentemente, uma grande adesão de alunos aos atendimentos. Tendo em vista que esses momentos aconteciam no contraturno do aluno, tendo ele que deslocar-se para a escola, agora, remotamente, tornou-se mais cômodo para a rotina de estudos dele.”
Com a suspensão das aulas presenciais e a adoção do ensino remoto, o preparo dos alunos para provas como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) teve de ser reformulado para manter o nível de anos anteriores.
“O trabalho do professor de ministrar aulas remotas se mostrou muito mais difícil do que as aulas presenciais. Gostaríamos de exaltar o trabalho magnífico dos nossos professores nas aulas remotas”, assim se manifestou Oto de Sá Cavalcante, Presidente da instituição.
No caso do Colégio Ari de Sá, a adaptação para o contexto atual envolveu o desenvolvimento de novos planos para a execução de aulas, investimento em equipamentos para transmissão dos conteúdos e treinamento dos profissionais. “Procuramos pensar em medidas que pudessem amenizar os efeitos dessa mudança tão brusca. Preocupamo-nos e investimos em cuidar das demandas emocionais de nossos alunos. Adaptamos modelos de tarefas, provas e de trabalhos”, explica Marcos André.
Suporte constante
Além da questão tecnológica para que todos pudessem ter acesso aos conteúdos das aulas remotas, Marcos Tomáz também destaca a importância do Serviço de Orientação Psicopedagógica (SOP) da instituição. Com acompanhamento de psicopedagogas e psicólogas para alunos de diferentes níveis de ensino, houve suporte por meio de atendimento individual e de ações coletivas, além de projetos e campanhas para auxiliar no acolhimento dos estudantes.